Argentino destaca que, quando time tocou a bola, chegou na cara do gol e mantém tom crítico para a postura dos companheiros nestas condições
A estreia com vitória na Taça Rio, apesar do placar de 4 a 2, não fez jus ao sofrimento que o Botafogo passou para bater o Americano. Após sair atrás no placar, teve de superar a retranca do rival e, segundo os jogadores, também uma série de dificuldades impostas pelas condições do estádio Godofredo Cruz, em Campos. Novamente titular, o argentino Herrera, autor do terceiro gol do time (seu quinto na competição), enumerou os problemas, detonando o local.
- Não foi fácil, tivemos várias dificuldades. Campo é muito ruim, iluminação ruim... Bola por cima a gente se atrapalhava. Não tem condição de atender um time de primeira divisão. Conseguimos fazer quatro gols, mas só quando colocamos a bola no chão e jogamos. Futebol não tem mistério. Quando demos dois, três toques, chegamos na cara do gol. Não adianta tentar driblar, correr 40 minutos... tem de fazer o simples e botar a bola no chão - disse, também em tom crítico à postura dos companheiros de ataque, que o serviram poucas vezes na partida.
O atacante repete um discurso recorrente no Alvinegro, quanto às dificuldades de se jogar em gramados abaixo dos utilizados no Engenhão, em São Januário, em Macaé e em Volta Redonda, por exemplo. Contra o Nova Iguaçu, na segunda rodada da Taça Guanabara, o empate em 0 a 0 foi atribuído em parte ao nível apresentado em Moça Bonita.
A equipe de Oswaldo de Oliveira lidera o Grupo A, com três pontos e dois gols de saldo. O próximo adversário é o Volta Redonda, domingo, em São Januário.
Herrera celebra seu gol, o terceiro do Botafogo na partida (Foto: Rui Porto Filho / Ag. Estado)
