Após "dois dias sem dormir", Régis se mostra à disposição para ficar no Bota
Com
contrato até setembro de 2015, lateral fala das sensações
pós-rebaixamento e garante que está "de braços abertos" para atuar pelo
clube na Série B do Brasileirão
Após
o rebaixamento para a Série B e a posse do novo presidente,
Carlos Eduardo Pereira, o plantel do Botafogo deve passar por algumas
mudanças - ainda incertas. A diretoria conversará com o técnico
Vagner Mancini e com o gerente de futebol Wilson Gottardo para saber o
futuro dos dois. No elenco, não há garantias: 19 jogadores terminam seus
contratos em dezembro. O lateral-direito Régis, por exemplo, tem
compromisso com o Alvinegro até setembro de 2015. Na reapresentação
desta quarta-feira, no Engenhão, o jogador, se mostrou com vontade de
permanecer no clube e falou das expectativas para o ano que vem.
- Eu tenho contrato até setembro. Com essa mudança de diretoria, ficamos na expectativa de quais decisões essa nova direção vai tomar. A partir do momento que eles precisarem de mim, vou de braços abertos. Fui muito bem recebido, e aqui eu me sinto à vontade para realizar o meu futebol - afirmou o lateral.
- Eu tenho contrato até setembro. Com essa mudança de diretoria, ficamos na expectativa de quais decisões essa nova direção vai tomar. A partir do momento que eles precisarem de mim, vou de braços abertos. Fui muito bem recebido, e aqui eu me sinto à vontade para realizar o meu futebol - afirmou o lateral.
Atleta tem contrato até setembro de 2015 (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Três dias após o decreto
da queda para a Segunda Divisão, Régis se diz abalado. Ano passado, pela
Ponte Preta, ele viveu a mesma situação. O lateral contou que, desta vez, ficou
dois dias sem dormir e começou a se questionar sobre a própria capacidade de
jogar futebol (veja no vídeo acima).
- Eu não consegui dormir por
dois dias. A vida social fora do celular é praticamente impossível. Você
passa pelas ruas e ouve coisas que não quer. Nós nos dedicamos. Joguei
essa última partida resfriado, ainda estou um pouco. É difícil, é uma
situação que eu já passei. Você começa a questionar uma série de coisas
na sua carreira, começa a questionar a própria capacidade de jogar bola.
São coisas que machucam. Mas sabemos que as coisas podem mudar com
seriedade e comprometimento.
Apesar do
rebaixamento com uma rodada de antecedência, o time tem um compromisso
em Brasília, domingo, no Mané Garrincha, contra o Atlético-MG, às 17
horas. Régis afirmou que, apesar de o jogo não valer nada, o torcedor do
Botafogo merece o comprometimento da equipe em campo.
- Eu tenho que procurar fazer o máximo nesse jogo. O Botafogo precisa de jogadores que representem sua camisa nesse momento. Temos que carregar essa responsabilidade, porque o Botafogo merece, e o torcedor merece nosso respeito e comprometimento.
- Eu tenho que procurar fazer o máximo nesse jogo. O Botafogo precisa de jogadores que representem sua camisa nesse momento. Temos que carregar essa responsabilidade, porque o Botafogo merece, e o torcedor merece nosso respeito e comprometimento.
* Estagiária, sob supervisão de Fred Huber