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Copa de 2014: Aeroportos terão 'esquema' provisório para atender a demanda

Publicada em 22/02/2011 às 12h52m

Fábio Fabrini


O ministro do Esporte, Orlando Silva, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na abertura de um seminário sobre as sedes da Copa de 2014 em Brasília. Foto de André Coelho - Agência O Globo

BRASÍLIA - O diretor de Operações do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Trade, disse nesta terça-feira que o órgão prepara, em conjunto com o Ministério do Esporte, um projeto alternativo de atendimento dos aeroportos durante o evento. Um dos principais gargalos do país, cujas obras já estão em atraso, os terminais não vão ser ampliados para além da necessidade corriqueira das cidades-sede. A demanda extra nos dias de jogos terá de ser absorvida por medidas complementares, já em debate com o governo. 

- De repente, posso fazer uma estrutura temporária, em que as pessoas não passem aperto naquele dia, mas que não precisa ser uma intervenção definitiva, porque não vai deixar um legado. Vai ser um investimento que não se justifica - afirmou, citando o exemplo do Aeroporto de Confins, em BH. 

Ali, em vez de aumentar a estrutura do terminal especialmente para a Copa, uma solução seria usar a Base da Aeronáutica na vizinha Lagoa Santa. 

- A gente tem sempre que pensar em não deixar nada ruim para depois, sem utilização, com capacidade acima - justificou Trade, acrescentando que até junho o estudo com as soluções para a os terminais aéreos deve estar pronto. 

O diretor disse que os aeroportos estão entre as preocupações da Fifa para a Copa de 2014. Até agora, das 13 ampliações previstas, só quatro saíram do papel. 

- Claro que quando a gente fala em atrasos de obras a gente tem que ficar preocupado. Eles (os representantes da Fifa) se preocupam um pouco, sim, com a questão de aeroportos e por algumas delas não estarem sendo realizadas. Isso está sendo resolvido no período da presidente Dilma, porque ela entrou pisando no acelerador - assegurou.