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Abreu só pensa no título: 'Segundo e último são a mesma coisa'

Atacante evita lembrar últimas campanhas do time na Copa do Brasil e diz que Botafogo pode fazer história com conquista inédita

Por Gustavo Rotstein Direto de Aracaju, SE
Se no Rio de Janeiro o Botafogo mantém uma postura hegemônica, chegando às últimas cinco decisões, ainda busca o seu espaço quando o assunto é Copa do Brasil. Se em 2007 e 2008 chegou à semifinal, decepcionou em 2009 e 2010, quando caiu na segunda fase. Assim, a partida de estreia na edição de 2011, contra o River Plate-SE, serve também para renovar a esperança, mas principalmente aumentar a cobrança interna por melhores resultados.

Dessa forma, Loco Abreu prefere não ver o vice-campeonato de 1999 e as boas campanhas de 2007 e 2008 como exemplo. Para o uruguaio, se o Botafogo quiser se destacar na Copa do Brasil, precisa chegar onde jamais chegou.

Loco Abreu treino Botafogo Aracaju (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com) 
Loco Abreu distribui autógrafos após treino em Aracaju (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
 
- Na Copa do Brasil, segundo e último são a mesma coisa. O único que se classifica para a Libertadores é o campeão. O Botafogo tem a possibilidade de fazer história conquistando a competição pela primeira vez, mas é preciso respeitar o adversário e pensar jogo a jogo - ressaltou.

Alessandro, que disputa sua quarta Copa do Brasil pelo Botafogo, sabe que a edição de 2011 precisa ser ainda mais valorizada. Além de se tratar de um título inédito para o clube, existe uma enorme cobrança interna pelo retorno à Libertadores.

- Realmente tem um gosto ruim sair da competição na segunda fase. Este ano vamos nos focar mais na Copa do Brasil, pois sentimos que temos elenco para chegar à Libertadores. É uma competição na qual não se pode dar bobeira - alertou.

Joel Santana comandou o Botafogo na Copa do Brasil do ano passado e, após a eliminação para o Santa Cruz, acredita que poderá aplicar as lições aprendidas desde a derrota no Engenhão.

- Todos os jogos eliminam e, por isso, em cada partida é preciso dar uma resposta. Existe o desgaste das viagens, que muitas vezes são longas, mas o adversário não entra para fazer graça. Não existe moleza.