Treinador explica critério para escolha dos cobradores e elogia o desempenho do zagueiro Márcio Rosário contra o goleiro Felipe
Pela terceira vez em quatro anos, o Botafogo perdeu para o Flamengo nos pênaltis em partida decisiva pelo Campeonato Carioca. Após a derrota alvinegra na semifinal da Taça Guanabara, neste domingo, no Engenhão, Joel Santana evitou apontar Everton, Somália e Renato Cajá, que desperdiçaram as cobranças, como culpados.
- A escolha dos cobradores aconteceu dentro do que treinamos em três dias seguidos. Tínhamos uma lista de oito daqueles que tiveram os melhores aproveitamentos. Entre eles estavam Herrera e Arévalo, que foram substituídos. Além disso, cada jogador gosta de bater em determinado momento. O Loco Abreu, por exemplo, prefere ser o último. Todos nós já vimos vários jogadores cinco estrelas perderem pênaltis em decisões, inclusive em Copas do Mundo. Na hora é loteria - analisou.
Em sua observação, Joel Santana preferiu não abordar a questão psicológica como motivo da má qualidade dos cobradores. No entanto, o treinador elogiou a opção de Márcio Rosário, o único dos quatro alvinegros a acertar sua cobrança.
- Num clássico, qualquer detalhe faz a diferença. Eles foram melhores nos pênaltis, parabéns para eles. Às vezes o jogador que bate tem qualidade, mas a gente não sabe o que passa pela cabeça. Muitas vezes ele vê o gol pequenininho. Contra um goleiro grande daquele jeito tem que fazer como o Rosário: olhar para a frente e meter a ripa.
- A escolha dos cobradores aconteceu dentro do que treinamos em três dias seguidos. Tínhamos uma lista de oito daqueles que tiveram os melhores aproveitamentos. Entre eles estavam Herrera e Arévalo, que foram substituídos. Além disso, cada jogador gosta de bater em determinado momento. O Loco Abreu, por exemplo, prefere ser o último. Todos nós já vimos vários jogadores cinco estrelas perderem pênaltis em decisões, inclusive em Copas do Mundo. Na hora é loteria - analisou.
Em sua observação, Joel Santana preferiu não abordar a questão psicológica como motivo da má qualidade dos cobradores. No entanto, o treinador elogiou a opção de Márcio Rosário, o único dos quatro alvinegros a acertar sua cobrança.
- Num clássico, qualquer detalhe faz a diferença. Eles foram melhores nos pênaltis, parabéns para eles. Às vezes o jogador que bate tem qualidade, mas a gente não sabe o que passa pela cabeça. Muitas vezes ele vê o gol pequenininho. Contra um goleiro grande daquele jeito tem que fazer como o Rosário: olhar para a frente e meter a ripa.