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Botafogo promete responder com vitória à reação violenta de torcida

Renato Cajá admite descontentamento do grupo com protesto e afirma que vitória sobre o River-SE selará pazes com a arquibancada

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
 
Renato Cajá no treino do Botafogo (Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo) 
Renato Cajá lamentou violência da torcida
(Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)
 
O domingo que seria de trabalho intenso transformou-se em motivo de preocupação no Botafogo às vésperas de uma decisão. Um dia depois da invasão de cinco integrantes de uma torcida organizada ao treinamento da equipe, em General Severiano, os jogadores lamentaram o episódio, que serviu principalmente para aumentar o clima de tensão antes de um duelo contra o River Plate-SE, no qual o Alvinegro tem a necessidade de vencer por dois gols de diferença. 
 
No último domingo, os integrantes da organizada invadiram a sede de General Severiano para protestar jogadores. Segundo algumas testemunhas, nem mesmo Loco Abreu e Herrera foram poupados das hostilidades. Antônio Carlos e Somália também foram repreendidos. Mas até mesmo aqueles que não foram alvos diretos sentiram-se atingidos. 

- Isso chateia muito. O lugar para protestar é na arquibancada, e quando parte para violência, vira caso de polícia. Invadir o treino não resolve - disse Renato Cajá. 

O meia ainda garantiu que o Botafogo não precisa sofrer pressão de alguns torcedores para criar a consciência de necessidade de uma boa atuação nesta quarta-feira e conquistar a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil.

- Nós fazemos uma autoanálise e sabemos que o trabalho resolve. Não sentimos pressão alguma, pois quando entramos em campo, não ouvimos nada que vem de fora. Vamos vencer, e a torcida voltará para o nosso lado - afirmou.