Incomodado com cobranças para resolver os jogos no segundo tempo, atacante afirma estar na briga por uma posição na equipe
Caio deve ser titular contra o River-SE
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Caio se preparava para iniciar a entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira, quando Joel Santana se aproximou dos jornalistas e perguntou:
- Caio, você está feliz?
O atacante respondeu com um sorriso de lado:
- Por enquanto estou, né?
Alguns minutos antes, Caio havia treinado ao lado de Herrera na formação da dupla de ataque titular do Botafogo - substituindo Loco Abreu, machucado - para a partida contra o River Plate-SE, nessta quarta, pela Copa do Brasil. No entanto, o atacante de 20 anos não esconde sua insatisfação com a condição de reserva e, principalmente, por ficar marcado como aquele que será o responsável por entrar no segundo tempo e dar a vitória ao Botafogo, como muitas vezes ocorreu no ano passado. Ele briga agora para ganhar uma vaga na equipe e conquistar a sonhada regularidade.
- Esse negócio de talismã virou uma regra. O Caio tem que entrar e fazer gols, mas não é assim. É complicado entrar e ainda ter que se adaptar à partida. Respeito meus companheiros, mas tenho condição de ser titular e vou continuar brigando por isso - afirmou.
Se antes era o principal dos filhos de Joel Satana, Caio mostra não ter uma relação tão próxima com o treinador. O atacante, inclusive, pretende mostrar com seus próprios méritos as condições de conquistar uma posição na equipe principal.
- Tenho que continuar trabalhando para mostrar minha capacidade. Só depende do treinador, e ele sabe que pode contar comigo.
