Em entrevista exclusiva ao Globo Esporte, atacante conta o que aconteceu na manhã em que faltou ao treino e se dispõe a fazer qualquer exame médico
As polêmicas em torno de Jobson se sucedem em velocidade superior à de suas arrancadas. Pior para ele e para o Botafogo. Aos 22 anos, o atacante já é notícia mais pelo que faz fora do campo do que dentro dele.A última pisada de bola foi na sexta-feira. Jobson tinha treino marcado para às 9h em General Severiano, mas acordou às 10h30m. Decidiu faltar. Foi punido pela diretoria e afastado da equipe. Na semana do confronto decisivo contra o Internacional, trabalha longe dos companheiros, sempre pela manhã. Titular nas últimas sete partidas, ainda não tem presença certa no confronto de domingo.
- Se eu dormi muito é sinal de que não descansei – reconhece, em entrevista exclusiva ao Globo Esporte. - Vi o tamanho do erro, ainda mais em um clube como o Botafogo, que me acolheu. Não vou fazer de novo.
Mas o técnico Joel Santana não parece tão convicto de que o atacante mudou. Na terça-feira, Joel disse que Jobson "não pode jogar por água abaixo o futebol que tem". A paciência do Botafogo parece no limite e Jobson sabe disso.
- Tenho que mudar, não fazer merda, né? No ano passado tive uma grande experiência na minha vida, não posso entrar em uma decepção de novo.
Jobson se refere à punição por uso de cocaína, no final de 2009. O jogador admitiu que usou crack e acabou suspenso por seis meses. O Botafogo topou renovar seu contrato até o final de 2015 e Jobson garante que nunca mais se envolveu com drogas.
- Fico muito triste quando falam que eu voltei a usar droga. Não me recuso a fazer exames, de sangue inclusive. Não tenho peso na consciência em relação a isso. Nesse período em que eu fiquei machucado a imprensa achou que eu voltei a usar droga, que o Botafogo estava me preservando. Mas não era isso. Tinha exame, tinha tudo provando a lesão. São coisinhas que se tornam coisonas - lamenta.
Um dos últimos problemas aconteceu em Florianópolis, no início do mês. Após o jogo contra o Avaí, um torcedor o denunciou por ter mostrado a genitália dentro do ônibus do Botafogo que deixava o estádio. Jobson se justifica argumentando que havia sido provocado.
- Não vou fazer um gesto assim à toa. Foi grave (o que o torcedor fez), me ofendeu demais. Eu não vou responder a todo torcedor que faz um gesto pra mim, senão vou ficar louco da cabeça, mas naquele momento foi uma coisa dentro do ônibus. Achei que não fosse dar nada e de repente vem essa notícia toda... Minha família fica triste também. Eles ligam lá do Pará para saber o que aconteceu comigo. Só sabem pela imprensa e ficam pensando "será que ele está fazendo uma cagada de novo mesmo?"
As respostas sugerem um garoto que varia entre o arrependimento e o sentimento de perseguição, entre a sinceridade e o desconforto diante de tantas polêmicas. Fato é que Jobson hoje é o marcador implacável dele mesmo.
- É muita notícia ruim pra cima de uma pessoa só. Tenho o objetivo de chegar à Libertadores e não quero ficar fora desses últimos três jogos. Com certeza sou uma peça que pode ajudar.
- Se eu dormi muito é sinal de que não descansei – reconhece, em entrevista exclusiva ao Globo Esporte. - Vi o tamanho do erro, ainda mais em um clube como o Botafogo, que me acolheu. Não vou fazer de novo.
Mas o técnico Joel Santana não parece tão convicto de que o atacante mudou. Na terça-feira, Joel disse que Jobson "não pode jogar por água abaixo o futebol que tem". A paciência do Botafogo parece no limite e Jobson sabe disso.
- Tenho que mudar, não fazer merda, né? No ano passado tive uma grande experiência na minha vida, não posso entrar em uma decepção de novo.
Jobson se refere à punição por uso de cocaína, no final de 2009. O jogador admitiu que usou crack e acabou suspenso por seis meses. O Botafogo topou renovar seu contrato até o final de 2015 e Jobson garante que nunca mais se envolveu com drogas.
- Fico muito triste quando falam que eu voltei a usar droga. Não me recuso a fazer exames, de sangue inclusive. Não tenho peso na consciência em relação a isso. Nesse período em que eu fiquei machucado a imprensa achou que eu voltei a usar droga, que o Botafogo estava me preservando. Mas não era isso. Tinha exame, tinha tudo provando a lesão. São coisinhas que se tornam coisonas - lamenta.
Um dos últimos problemas aconteceu em Florianópolis, no início do mês. Após o jogo contra o Avaí, um torcedor o denunciou por ter mostrado a genitália dentro do ônibus do Botafogo que deixava o estádio. Jobson se justifica argumentando que havia sido provocado.
- Não vou fazer um gesto assim à toa. Foi grave (o que o torcedor fez), me ofendeu demais. Eu não vou responder a todo torcedor que faz um gesto pra mim, senão vou ficar louco da cabeça, mas naquele momento foi uma coisa dentro do ônibus. Achei que não fosse dar nada e de repente vem essa notícia toda... Minha família fica triste também. Eles ligam lá do Pará para saber o que aconteceu comigo. Só sabem pela imprensa e ficam pensando "será que ele está fazendo uma cagada de novo mesmo?"
As respostas sugerem um garoto que varia entre o arrependimento e o sentimento de perseguição, entre a sinceridade e o desconforto diante de tantas polêmicas. Fato é que Jobson hoje é o marcador implacável dele mesmo.
- É muita notícia ruim pra cima de uma pessoa só. Tenho o objetivo de chegar à Libertadores e não quero ficar fora desses últimos três jogos. Com certeza sou uma peça que pode ajudar.