Joel Santana diz não pensar em possível incentivo de concorrentes, e Loco Abreu acredita em adversário jogando sem responsabilidade
Loco Abreu: 'Não podemos dar mole'
(Foto: Agência Photocâmera)
(Foto: Agência Photocâmera)
Joel Santana fecha a cara quando, em meio a uma pergunta, ouve falar que o Grêmio Prudente está rebaixado. Não que isso não seja verdade, mas porque, no Botafogo, o fato consumado é visto como um perigo. Escaldado pela derrota para os reservas do Internacional em pleno Engenhão, na última rodada, o Alvinegro lembra que o jogo deste domingo é cercado de perigos.
O Botafogo espera um Prudente solto pela ausência de responsabilidade e, para isso, se mira na vitória da equipe sobre o Santos na Vila Belmiro. Joel também nem quer ouvir falar num possível incentivo financeiro por parte de Grêmio ou Atlético-PR, adversários diretos do Alvinegro. Para ele, a motivação e o interesse do seu grupo precisam valer mais do que qualquer dinheiro.
- Futebol é jogo. E em qualquer tipo de jogo é preciso vencer. Pode ter mala branca, azul, amarela ou mala da Barbie. Não interessa. Semana passada o Inter veio e ganhou porque jogamos mal. Perdemos porque relaxamos, e quem trabalha com esporte não pode deixar isso acontecer. Não quero saber como o Prudente vem. Interessa é como nós vamos para cima deles. Se vamos jogar bem ou fazer aquele papelão da partida contra o Inter. Espero que não aconteça - disse.
Há dez meses no Rio de Janeiro, Loco Abreu mostrou conhecer bem as gírias brasileiras e usou uma expressão que resume a ordem do Botafogo na partida deste domingo.
- Não podemos dar mole. Precisamos jogar com seriedade e respeitar o adversário, mas sabendo que a responsabilidade é nossa. Não vamos confundir um time rebaixado com um time largado. Os jogadores adversários têm objetivos pessoais para o futuro. Desejam renovar seus contratos ou jogar num time da Primeira Divisão. Assim como Inter, jogarão com mais tranquilidade e sem pressão - observou.
