Goleiro confessa ter sido uma criança levada, mas encara o futebol como algo que não combina com diversão
Ele atende pelo apelido de Homem de Gelo. Mas, no Botafogo, o segredo do super-herói não está na identidade, e sim na intimidade. Jefferson, um dos maiores ídolos do clube na atualidade, é uma pessoa reservada e tímida por opção. O goleiro decidiu deixar de lado o clima de brincadeira no trabalho e reservá-lo exclusivamente para os momentos em que está sem o disfarce, ou melhor, sem o uniforme alvinegro.
Nos treinos e jogos, é quase impossível ver Jefferson sorrir. Ele admite encarar o trabalho como um lugar onde a brincadeira não tem vez. E leva esse preceito tão a sério que acaba por viver situações inusitadas, que, aí sim, depois provocam risadas.
- Nos dias de jogos, não falo com ninguém. Ninguém mesmo. Sequer atendo o telefone, pois gosto de ficar muito concentrado. Uma vez, minha mulher levou minha filha de surpresa ao Engenhão para entrar em campo comigo. Quando eu estava no túnel, ela ficou a dois metros de mim chamando meu nome, e eu não vi. De repente, uma funcionária do Botafogo colocou minha filha no meu colo. Eu olhei e pensei: “Conheço essa menina” - lembrou ele, que é pai de Nicole, perto de completar 3 anos, e Débora, de 6 meses.
Jefferson costuma dizer que Dida é sua maior referência no futebol. O goleiro alvinegro cresceu no futebol trabalhando ao lado do ex-camisa 1 da Seleção Brasileira, treinando no Cruzeiro, e decidiu incorporar sua personalidade. Mas garante que, longe dos gramados, é brincalhão e que, quando criança, estava longe de ser um menino de gelo. Estava mais para fogo mesmo.
- Na infância nunca fui quietinho. Era levado e fiquei muitas vezes de castigo porque saía de casa e só voltava à noite, e ninguém me achava. Tudo para jogar bola e ir até as cachoeiras. Hoje em dia, em casa sou outra pessoa em relação ao trabalho. Brinco muito com minhas filhas e com meus amigos. Aliás, tem uns vídeos que, se forem parar na internet, jogam minha reputação lá para baixo. Imito algumas coisas, pago uns micos... - confessou.
Nas folgas, longe das noitadas e visitas frequentes ao zoológico
Muito apegado à religião, Jefferson ressalta que nunca fez noitadas e não passa perto da badalação. Fora do ambiente de trabalho, prefere reunir amigos para churrascos, sair para jantar com a família, ir ao jardim zoológico com as filhas e relaxar na praia. Ele garante conviver bem com as diferentes personalidades que formam um elenco de futebol. No entanto, prefere encarar o esporte como uma oportunidade única e que demanda seriedade em tempo integral.
- O futebol é rápido. Se a gente levar as coisas muito na brincadeira, quando vê, já passou. Tenho um ótimo relacionamento com todos no Botafogo. Mas tenho meu jeito de ser e não me misturo com algumas coisas. Também não gosto de aparecer - destacou.
Mas, então, o que é preciso para aquecer o Homem de Gelo? Jefferson afirma que raramente fica irritado. E que, quando fica, se controla para não deixar transparecer. Diz suportar os pequenos estresses sofridos no dia a dia, mas não aguenta ver alguém que ama sofrer.
- Algumas vezes fico nervoso e irritado quando levo uma fechada no trânsito ou quando sofro uma grosseria. Mas preciso controlar. Não gosto de dar motivo para discussão e corro de confusão ou briga. Nervoso mesmo eu fico quando mexem com a minha família. Quando minha mulher conta que teve algum problema com um estressado no supermercado, por exemplo, ou quando tem algum problema com minha filha na escola. O sangue sobe, mas é importante manter a calma.
Palavra de super-herói.
- Nos dias de jogos, não falo com ninguém. Ninguém mesmo. Sequer atendo o telefone, pois gosto de ficar muito concentrado. Uma vez, minha mulher levou minha filha de surpresa ao Engenhão para entrar em campo comigo. Quando eu estava no túnel, ela ficou a dois metros de mim chamando meu nome, e eu não vi. De repente, uma funcionária do Botafogo colocou minha filha no meu colo. Eu olhei e pensei: “Conheço essa menina” - lembrou ele, que é pai de Nicole, perto de completar 3 anos, e Débora, de 6 meses.
Jefferson costuma dizer que Dida é sua maior referência no futebol. O goleiro alvinegro cresceu no futebol trabalhando ao lado do ex-camisa 1 da Seleção Brasileira, treinando no Cruzeiro, e decidiu incorporar sua personalidade. Mas garante que, longe dos gramados, é brincalhão e que, quando criança, estava longe de ser um menino de gelo. Estava mais para fogo mesmo.
- Na infância nunca fui quietinho. Era levado e fiquei muitas vezes de castigo porque saía de casa e só voltava à noite, e ninguém me achava. Tudo para jogar bola e ir até as cachoeiras. Hoje em dia, em casa sou outra pessoa em relação ao trabalho. Brinco muito com minhas filhas e com meus amigos. Aliás, tem uns vídeos que, se forem parar na internet, jogam minha reputação lá para baixo. Imito algumas coisas, pago uns micos... - confessou.
Nas folgas, longe das noitadas e visitas frequentes ao zoológico
Muito apegado à religião, Jefferson ressalta que nunca fez noitadas e não passa perto da badalação. Fora do ambiente de trabalho, prefere reunir amigos para churrascos, sair para jantar com a família, ir ao jardim zoológico com as filhas e relaxar na praia. Ele garante conviver bem com as diferentes personalidades que formam um elenco de futebol. No entanto, prefere encarar o esporte como uma oportunidade única e que demanda seriedade em tempo integral.
- O futebol é rápido. Se a gente levar as coisas muito na brincadeira, quando vê, já passou. Tenho um ótimo relacionamento com todos no Botafogo. Mas tenho meu jeito de ser e não me misturo com algumas coisas. Também não gosto de aparecer - destacou.
Mas, então, o que é preciso para aquecer o Homem de Gelo? Jefferson afirma que raramente fica irritado. E que, quando fica, se controla para não deixar transparecer. Diz suportar os pequenos estresses sofridos no dia a dia, mas não aguenta ver alguém que ama sofrer.
- Algumas vezes fico nervoso e irritado quando levo uma fechada no trânsito ou quando sofro uma grosseria. Mas preciso controlar. Não gosto de dar motivo para discussão e corro de confusão ou briga. Nervoso mesmo eu fico quando mexem com a minha família. Quando minha mulher conta que teve algum problema com um estressado no supermercado, por exemplo, ou quando tem algum problema com minha filha na escola. O sangue sobe, mas é importante manter a calma.
Palavra de super-herói.