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Desprezado por ‘padrasto’, Everton quer carinho do Papai Joel

Jogador lembra problemas de relacionamento com técnico brasileiro: ‘Só conversou comigo uma vez em seis meses’

Por Diego Rodrigues Rio de Janeiro
Everton Rodrigo Mancha Botafogo 
Everton (esq.) espera receber mais carinho no
Botafogo (Foto: Ag. Estado)
 
Nada como as palavras de incentivo, os conselhos, o carinho e o abraço de um pai. E é com Papai Joel que o apoiador Everton, apresentado na terça-feira pelo Botafogo, espera encontrar um novo caminho na carreira. Depois de problemas de relacionamento com o técnico brasileiro do Tigres-MEX Ricardo Ferreti, ele espera vida nova em General Severiano.

- Espero encontrar o papai aqui. Fui recepcionado muito bem no Botafogo.

O “padrasto” no México, de acordo com Everton, tinha um comportamento que é bem diferente do que Joel Santana costuma levar no dia a dia, com muita conversa e conselhos.

- No meu caso, eu era feliz (no Tigres-MEX) até chegar esse treinador. Me machuquei e a primeira coisa que fez foi trazer um jogador da posição, sem me conhecer. Só conversou comigo uma vez em seis meses. Ainda bem que no Botafogo tem um bom ambiente. 
 
O problema, aliás, ajudou na liberação de Everton, que avisou ao clube que não permaneceria. Com contrato de quatro anos com os mexicanos, ele foi emprestado ao Glorioso até o fim do ano.
- Desde o ano passado tinha falado que não ia ficar mais. Até pelo que aconteceu com o treinador, que não gosta de brasileiro. Mas hoje deu certo e estou motivado.

Após duas sérias lesões, uma no pé esquerdo e uma no ombro, Everton ficou fora de algumas partidas em 2010. Contratado a peso de ouro pelo Tigres, ele reconhece que os problemas médicos atrapalharam. Agora, só pensa em uma nova etapa na vida.

- Agora é começar do zero, fazer uma boa temporada, bons jogos e ser feliz. Quero voltar a jogar com alegria.