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Renato Cajá: ‘Ou vou bem, ou sou mandado embora’

Titular e responsável por armar as jogadas do Botafogo, apoiador tenta aproveitar a oportunidade

Por Diego Rodrigues Rio de Janeiro
Renato Cajá na coletiva do Botafogo 
Cajá será o responsável pela armação do Botano
Estadual(Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
 
Ano novo, vida nova e chance de ouro. Se em 2010 Renato Cajá era mais uma opção no elenco, neste ano ele inicia a temporada com a chance de provar seu valor entre os titulares. Sem Maicosuel, machucado, e Everton, que recupera a forma física, será dele a responsabilidade de armar o time. A tendência é que seja titular contra o Duque de Caxias, quinta-feira, no Engenhão, pela estreia da Taça Guanabara.

- Tenho um ano de contrato aqui e, ou vou bem, ou sou mandado embora, sigo meu caminho para outro lugar. Por isso, cada jogo é o da minha vida – disse o jogador, que também iniciou o amistoso do último domingo, contra o Democrata, e marcou uma vez na vitória por 5 a 1 no Engenhão.

Apesar de saber que precisa jogar e mostrar serviço, Cajá disse que não existe cobrança externa, mas parte tudo dele próprio.

- A pressão é minha mesmo. Não existe pressão da diretoria, mas sabemos que futebol de alto nível, se não tiver rendimento, vem outro e passa por cima. E vamos ficando para trás. Penso em mostrar minha força e manter um bom nível.

Apoio paraibano 

Natural de Cajazeiras, na Paraíba, o jogador tem orgulho do seu estado de origem. E conta com um filho da terra para alcançar o sucesso no Botafogo: o lateral-esquerdo Márcio Azevedo. Acostumado a cair mais pelo esquerdo, ele acredita que a parceria paraibana vai vingar.

- O Márcio Azevedo é um jogador forte, veloz, parte para cima mesmo. O Joel sempre pede para cair mais nas laterais, para dar apoio para ele avançar e cruzar. Já jogamos juntos no Juventude também – disse o jogador, que lembrou o sucesso de jogadores do estado como Marcelinho Paraíba, do São Paulo, e Hulk, do Porto.