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Botafogo espera ações do governo no entorno do Engenhão

Ambulantes, cambistas e dificuldades de acesso ainda tiram o sono da diretoria alvinegra

Daniel Leal, Hugo Perruso e Leo Burlá
No Rio de Janeiro
 
Preocupado com os problemas do entorno do Engenhão, o Botafogo aguarda por ações do município ainda no primeiro semestre deste ano. A diretoria já ouviu do prefeito Eduardo Paes que, nos próximos meses, começarão obras de ampliação das plataformas e de melhorias nas entradas.

O governo municipal, diz o clube, também já se mobiliza para resolver a questão de ambulantes e cambistas.
– Não dá, não cabe mais a quantidade de camelôs de comida, de bebida e produtos piratas no entorno do estádio. Mas eu não tenho poder para tirá-los de lá. O prefeito tem entendido essa situação e ações começarão a ser feitas – afirmou Assumpção.

Confira os principais problemas do Engenhão:

Acesso
Uma das principais preocupações é a estação de trem do Engenho de Dentro, principal acesso ao estádio. As plataformas e a saída da estação são pequenas para o volume de pessoas em dias de jogos. No estádio, faltam roletas, já que grande parte do público entra a poucos minutos do início das partidas. O tráfego de veículos na região é intenso.

Ambulantes
No entorno, ambulantes circulam livremente vendendo, principalmente, cerveja e produtos piratas. Moradores da região também comercializam bebidas e alimentos.

Cambistas
Com exceção dos dias de clássico, em que há reforço policial, os cambistas costumam atuar com liberdade nos arredores do Engenhão.
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