Atacante do Botafogo afirma não ter raiva de volante do Vasco, que foi expulso por entrada na final da Taça Guanabara
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
A marca da violência está no corpo e na mente. A pancada de Nilton no joelho esquerdo no segundo tempo da decisão da Taça Guanabara, ainda permanece na memória de Caio. O atacante do Botafogo não esconde que, aos 19 anos, passou o maior susto de sua carreira, que resultou na expulsão do volante do Vasco, no último domingo. O jogador alvinegro ainda aguarda o desfecho da história, embora garanta que o que aconteceu faz parte do passado.
- Minha reação foi mais no susto, porque ele pegou meu joelho, e nessas horas a gente pensa coisas negativas. Espero um pedido de desculpas do Nilton, mas se não acontecer, tudo bem. Podemos nos encontrar por aí e até sermos amigos. Sei que faz parte do futebol, e além disso, ele estava de cabeça quente. Não tenho raiva, pois não houve maldade. Foi uma jogada desleal - disse Caio.
O atacante sabe, entretanto, que terá de se acostumar com a forte marcação dos adversários, já que o destaque nas partidas do Botafogo desperta a atenção das outras equipes.
- Minha mãe me ligou preocupada, perguntando se eu estava bem, mas também disse que eu fingi um pouco... O Joel já havia me avisado que eu passaria a sofrer esse tipo de marcação, mas não tenho medo, pois minha característica é de ir para cima e tentar os dribles. Espero que não aconteça com outros jogadores.
Confira o lance no vídeo abaixo:
