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Após faixa de protesto, quarteto festeja volta por cima com faixa de campeão

Alessandro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio comemoram título da Taça Guanabara e reação após hostilidades sofridas por torcida do Botafogo

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro



Alessandro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio: volta por cima após protestos Depois da derrota por 6 a 0 para o Vasco, no dia 24 de janeiro, alguns torcedores do Botafogo criaram faixas pedindo a saída de Alessandro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio. No entanto, o técnico Joel Santana decidiu apostar nos quatro jogadores, que permaneceram como titulares e, no último domingo, vestiram uma faixa, mas desta vez a de campeão da Taça Guanabara, título conquistado após vitória por 2 a 0 sobre o mesmo time cruzmaltino, no último domingo.

Por isso, Alessandro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio tiveram um sentimento especial após a decisão. Era o momento de celebrar a volta por cima e extravasar tudo o que ficou guardado durante o período em que precisavam apenas tocar na bola para que receber as vaias de seus próprios torcedores. A faixa, que foi recolhida pouco antes do início do clássico contra o Flamengo, na última quarta-feira, pela semifinal da Taça Guanabara, agora faz parte do passado.

- Acho que este título tem um significado especial para nós quatro, sim, pois é uma virada. Não é fácil trabalhar sendo muito questionado, pois a família fica triste, e isso magoa. Continuamos fazendo o nosso sempre calados e com humildade, pois sabíamos que as dificuldades seriam superadas. Entendemos a torcida, que está com sede de vitórias, mas eu também quero muito vencer e dar esse título a eles - disse Fahel.


Com faixa nos estádios, torcida pedia saída de quarteto do Botafogo Lucio Flavio, outro que sofreu pesadas críticas, disse entender a insatisfação dos torcedores após a derrota para o Vasco na primeira fase da Taça Guanabara. No entanto, o capitão preferiu minimizar os protestos, ressaltando ter se concentrado mais nas manifestações de apoio que recebeu no período de dificuldades.

- Não cabe a nós questionar o que aconteceu, porque aquilo foi coisa de um ou outro torcedor que não merecem consideração. Sabemos que a maior parte dos botafoguenses vem nos apoiando, pois entendeu que não adiantava trazer malefícios. Depois o time começou a superar as expectativas - destacou.

Principal alvo dos torcedores no primeiro turno do Campeonato Carioca, Alessandro deixou o campo do Maracanã em êxtase pela vitória alvinegra, que também significou um triunfo pessoal (embora mais tarde o lateral viesse a tomar conhecimento da morte do avô). O camisa 2 destacou a importância do técnico Joel Santana no processo de recuperação do grupo.

- Nós fomos massacrados, humilhados. O Joel também é merecedor, é impressionante o que ele fez nos 25 dias em que está no clube. Colocou toda a confiança em nós. Nossa alegria é ver o torcedor com a camisa do clube.