Ex-jogador de Corinthians e Grêmio, atacante diz que já está acostumado com a língua portuguesa e agradece o carinho da torcida do Botafogo
Diego Rodrigues e Eduardo Peixoto
São quatro anos no Brasil. Em 2006, Germán Herrera chegou ao Grêmio. De lá para cá, acumulou uma passagem pelo Corinthians, em 2008, e outra pelo Tricolor Gaúcho, ano passado. Na atual temporada defende as cores do Botafogo. Familiarizado com a língua portuguesa, o argentino diz que não se incomoda de participar de entrevistas coletivas, mas muda o tom quando o assunto é a distância de seu país.
- Tenho saudade da Argentina. Faz muito tempo que sai de lá e vejo por pouco tempo a minha família no fim do ano. Todo mundo gosta da terra onde nasceu, e vou voltar quando parar de jogar bola.
Apesar da rápida empatia com a torcida do Botafogo, conquistada, na verdade, graças a sua raça dentro de campo, ele garante que ainda precisa se identificar com o Rio de Janeiro, afinal, está há dois meses apenas na cidade.
- Me sinto um pouco brasileiro, mas carioca ainda não. Tenho quatro anos de Brasil e muito carinho e respeito pelos brasileiros - diz ele, ressaltando que a pele já é alvinegra. - Estou contente no Botafogo, onde me receberam muito bem. Tenho o carinho do torcedor e já uma decisão pela frente.
A decisão a que se refere Herrera é pela Taça Guanabara, contra o Vasco. Domingo, às 17h (de Brasília), no Maracanã, o atacante terá uma boa oportunidade para escrever um capítulo na história do Glorioso, com o título do primeiro turno do Estadual.