Brinner pede atenção dobrada com Fabuloso: 'É o camisa nove clássico'

Novamente titular, zagueiro ainda não conversou com Fábio Ferreira sobre quem vai colar no atacante e mantém segredo sobre pontos fracos do rival 

 

Por André Casado Rio de Janeiro

Contra o São Paulo, neste domingo, Brinner fará sua quarta partida como titular do Botafogo. E a estreia do Brasileirão reserva um dos atacantes mais perigosos do futebol para o zagueiro - que substitui Antônio Carlos, com um edema ósseo no joelho direito. Luís Fabiano é o cara a ser parado pelo Botafogo, e o jogador sabe o que vacilar pode representar. Ele, garante, porém, que, apesar da atenção dobrada, não haverá marcação especial por parte dele ou de Fábio Ferreira.

 

 

Brinner com o filho Ryan no treino do Bota, no Engenhão, em abril (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

 

- Nem conversamos ainda sobre isso. No lado que ele cair, vamos pegar. Precisamos entrar tranquilos, mas com máxima atenção. Porque, se tiver chance, ele vai pôr a bola para dentro. É o camisa nove clássico. Quando o árbitro apitar, vamos estar ligados para que não aconteça nada de ruim para o Botafogo e a gente saia com o resultado positivo - disse Brinner.

Segundo o camisa 3, a comissão técnica já vem conversando com o elenco a respeito dos pontos fracos do adversário, que são mantidos em absoluto segredo para não entregar as armas.

- Todos do meio para a frente no São Paulo preocupam. É um time que sempre briga por tudo, não vai ser diferente nesse Brasileiro. Temos de saber atacá-los e explorar os pontos fracos. Mas isso é só entre a gente, vamos guardar para amanhã e colocar em prática - frisou.

 

Brinner repetiu a dose com o filho neste sábado
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

 

Visita do filho e diferenças na zaga

Brinner, que levou o filho Ryan, de cinco anos, ao treino em General Severiano, neste sábado, acredita que as diferenças entre ele e Antônio Carlos são pequenas. A dupla original do Alvinegro joga junta há dois anos e meio e se conhece no olhar.

- Sou um pouco diferente dele só. Acho que sou mais rápido, mas o posicionamento na bola parada é o mesmo. Estamos conversando muito para acertar, e o Fábio é um cara que se adapta fácil também - exaltou.