Lateral se diz honrado por fazer parte da homenagem ao maior ídolo alvinegro vivo. A camisa 6 não será usada contra o São Paulo
Márcio Azevedo ouve as orientações do técnico
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Um dos maiores laterais-esquerdos de todos os tempos, Nilton Santos completou 87 anos na última quarta-feira. A idolatria do Botafogo, único clube pelo qual jogou, garantiu novas homenagens ao ex-jogador, que sofre com Mal de Parkinson e de Alzheimer e tem a saúde cada vez mais debilitada. Além do bandeirão hasteado na sede de General Severiano e da exposição de relíquias na loja oficial do Alvinegro, o campeão do mundo pela Seleção Brasileira também receberá a camisa 6 autografa pelo elenco atual. O número não será usado na estreia do Brasileirão, contra o São Paulo, às 16h deste domingo.
Envolvido na lembrança, Márcio Azevedo se disse honrado por parte dos festejos. Sucessor do craque, ele usará a camisa 87 com o nome de Nilton Santos às costas, representando sua posição.
- Estou muito honrado por fazer parte dessa homenagem. Nilton Santos vai ser sempre motivo de orgulho para nós e para o Botafogo, pelo que representa para o clube e para o futebol brasileiro. Será o maior prazer vestir a camisa número 87. Se o Nilton Santos quiser, a camisa de número 6 pode ser dele para sempre, ele é quem manda, a gente só obedece (risos). Ele não pode ser comparado com ninguém, foi o melhor lateral do mundo - enalteceu o jogador.
- Estou procurando fazer o mínimo, que é honrar essa camisa que ele vestiu em todas as vezes que entro em campo - completou Azevedo, que, depois de 2011 de muitas críticas, faz uma de suas melhores temporadas na carreira.