ESPN
por Tiago Leme e Lucas Borges, de Munique (ALE), para o ESPN.com.br
Uma aplicação tática impressionante, uma decepção enorme dos donos da casa e festa inglesa na Alemanha. O Chelsea surpreendeu o Bayern de Munique, venceu nos pênaltis por 4 a 3, após empate por 1 a 1, neste sábado, no estádio Allianz Arena, em Munique, e se tornou campeão da Champions League pela primeira vez na história.
Drogba, que já havia balançado a rede no tempo normal, converteu o pênalti decisivo e foi eleito o melhor jogador da final. Olic e Schweinsteiger perderam as cobranças para o Bayern - o atacante parou nas mãos de Cech, e o meia chutou na trave - enquanto Mata errou para o Chelsea. David Luiz, Lampard, Ashley Cole e Drogba acertaram para os ingleses, e Lahm, Gómez e Neuer fizeram para os alemães.
Drogba, que já havia balançado a rede no tempo normal, converteu o pênalti decisivo e foi eleito o melhor jogador da final. Olic e Schweinsteiger perderam as cobranças para o Bayern - o atacante parou nas mãos de Cech, e o meia chutou na trave - enquanto Mata errou para o Chelsea. David Luiz, Lampard, Ashley Cole e Drogba acertaram para os ingleses, e Lahm, Gómez e Neuer fizeram para os alemães.
No tempo normal, apesar da pressão do Bayern do início ao fim, o sistema defensivo do Chelsea só foi superado aos 37 minutos do segundo tempo, com um gol de cabeça de Muller após cruzamento de Schweinsteiger. No entanto, Drogba empatou o confronto aos 42. Na prorrogação, nada de gols, e a decisão acabou mesmo nos pênaltis.
Com a mesma aplicação tática que surpreendeu e eliminou o favorito Barcelona nas semifinais, o Chelsea teve bom desempenho defensivo na decisão, levou o duelo para os pênaltis e calou Munique neste sábado.
Depois da frustração pela derrota na final de 2008 para o Manchester United nos pênaltis, o Chelsea conseguiu justamente da mesma forma a sua redenção. Com isso, o time dos experientes Drogba, Lampard, Terry e Cech atingiu o objetivo que perseguia desde que o bilionário russo Roman Abramovic comprou o clube.
Depois da frustração pela derrota na final de 2008 para o Manchester United nos pênaltis, o Chelsea conseguiu justamente da mesma forma a sua redenção. Com isso, o time dos experientes Drogba, Lampard, Terry e Cech atingiu o objetivo que perseguia desde que o bilionário russo Roman Abramovic comprou o clube.
Drogba festeja após o gol que levou a decisão para o tempo extra
Crédito da imagem: Reuters
Crédito da imagem: Reuters
O jogo
Os dois times tinham desfalques para a decisão, e o Bayern, que não contava Badstuber, Alaba e Luiz Gustavo suspensos, teve como principal novidade a entrada de Contento na lateral esquerda. No Chelsea, David Luiz voltou a jogar e foi titular após se recuperar de lesão. A surpresa foi a entrada do lateral Bertrand, que atuou improvisado no meio-campo. As ausências foram Ramires, Terry e Ivanovic, todos suspensos.
Desde antes do apito inicial, o barulho da torcida do Bayern era mais forte do que a do Chelsea. Aliás, o comportamento dos torcedores nas arquibancadas era bem parecido com o dos times dentro de campo. Enquanto os alemães pressionavam e cantavam mais alto, os ingleses tentavam respostas nos contra-ataques e em gritos esporádicos. Apesar de jogar em casa, o time da casa não tinha uma maioria esmagadora de torcedores no estádio, já que a Uefa divide os ingressos para as duas equipes de forma igual.
Os alemães tiveram o domínio da partida desde o início e criaram as principais chances, mas acabaram falahando nas finalizações. Na primeira delas, Robben exigiu grande defesa de Cech e pouco depois Muller errou o chute. Mas a portunidade mais clara do primeiro tempo, aos 42 minutos, foi desperdiçada por Mario Gómez, que chutou torto após fazer boa jogada.
Os dois times tinham desfalques para a decisão, e o Bayern, que não contava Badstuber, Alaba e Luiz Gustavo suspensos, teve como principal novidade a entrada de Contento na lateral esquerda. No Chelsea, David Luiz voltou a jogar e foi titular após se recuperar de lesão. A surpresa foi a entrada do lateral Bertrand, que atuou improvisado no meio-campo. As ausências foram Ramires, Terry e Ivanovic, todos suspensos.
Desde antes do apito inicial, o barulho da torcida do Bayern era mais forte do que a do Chelsea. Aliás, o comportamento dos torcedores nas arquibancadas era bem parecido com o dos times dentro de campo. Enquanto os alemães pressionavam e cantavam mais alto, os ingleses tentavam respostas nos contra-ataques e em gritos esporádicos. Apesar de jogar em casa, o time da casa não tinha uma maioria esmagadora de torcedores no estádio, já que a Uefa divide os ingressos para as duas equipes de forma igual.
Os alemães tiveram o domínio da partida desde o início e criaram as principais chances, mas acabaram falahando nas finalizações. Na primeira delas, Robben exigiu grande defesa de Cech e pouco depois Muller errou o chute. Mas a portunidade mais clara do primeiro tempo, aos 42 minutos, foi desperdiçada por Mario Gómez, que chutou torto após fazer boa jogada.
Peter Cech pega pênalti cobrado por Robben na prorrogação
Crédito da imagem: Reuters
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Com uma postura defensiva, o Chelsea só acertou o gol em um chute de Kalou, que foi tranquilamente defendido pelo goleiro Neuer. Mesmo sem a equipe conseguir oferecer perigo ao adversário, os torcedores ingleses tentavam abafar os gritos dos alemães as arquibancadas. No banco, o técnico Roberto Di Matteo se mostrava mais agitado do que Jupp Heyckes, tentando corrigir o posicionamento do time para fechar todos os espaços.
Na segunda etapa, o panorama do duelo continuou o mesmo. O Bayern cada vez mais aumentando a pressão, enquanto o Chelsea se defendia e tentava os contra-ataques. Ribéry chegou a balançar a rede para o time alemão após chute de Robben, mas a arbitragem anulou apontando impedimento do francês.
Apesar da enorme vantagem de posse de bola e de ficarem no campo de ataque durante quase todo o tempo, os donos da casa tinham dificuldades para encontrar espaços no sólido sistema defensivo dos visitantes.
Mas a insistência deu certo aos 37 minutos, quando Thomas Muller marcou de cabeça após cruzamento de Schweinsteiger, para delírio dos torcedores.
Na segunda etapa, o panorama do duelo continuou o mesmo. O Bayern cada vez mais aumentando a pressão, enquanto o Chelsea se defendia e tentava os contra-ataques. Ribéry chegou a balançar a rede para o time alemão após chute de Robben, mas a arbitragem anulou apontando impedimento do francês.
Apesar da enorme vantagem de posse de bola e de ficarem no campo de ataque durante quase todo o tempo, os donos da casa tinham dificuldades para encontrar espaços no sólido sistema defensivo dos visitantes.
Mas a insistência deu certo aos 37 minutos, quando Thomas Muller marcou de cabeça após cruzamento de Schweinsteiger, para delírio dos torcedores.
Thomas Muller comemora o gol do Bayern, que abriu o placar em Munique
Crédito da imagem: Reuters
Crédito da imagem: Reuters
O título estava perto e a festa parecia pronta, mas Drogba provou a sua qualidade mais uma vez. Aos 42 mintuos, o atacante marfinense aproveitou cobrança de escanteio de Mata e cabeceou para fazer o gol e empatar a partida, levando a final para a prorrogação.
O tempo extra começou com a mesma emoção que terminou os 90 minutos. Logo no inicio, Drogba cometeu pênalti em Ribéry. Porém, aos 4 minutos, o goleiro Cech defendeu a cobrança de Robben.
O Bayern manteve o domínio da posse de bola, mas criou poucas chances, e a Champions League 2011/2012 acabou mesmo sendo decidida nos pênaltis.
O tempo extra começou com a mesma emoção que terminou os 90 minutos. Logo no inicio, Drogba cometeu pênalti em Ribéry. Porém, aos 4 minutos, o goleiro Cech defendeu a cobrança de Robben.
O Bayern manteve o domínio da posse de bola, mas criou poucas chances, e a Champions League 2011/2012 acabou mesmo sendo decidida nos pênaltis.
FICHA TÉCNICA:
BAYERN DE MUNIQUE 1 x 1 CHELSEA (3x4 nos pênaltis)
Local: Allianz Arena, em Munique (ALE)
Data: 19 de maio de 2012
Horário: 15h45
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes: Bertino Miranda e Ricardo Santos (ambos POR)
Cartões amarelos: Schweinsteiger (Bayern); Ashley Cole, David Luiz, Drogba e Fernando Torres (Chelsea)
Gols: Thomas Muller, aos 39 minutos e Didier Drogba, aos 43 do segundo tempo
Nos pênaltis: David Luiz, Lampard, Cole e Drogba (Chelsea); Lahm, Gómez e Neuer (Bayern)
BAYERN DE MUNIQUE: Neuer; Lahm, Boateng, Tymoshchuk e Contento; Schweinteiger, Kroos; Robben, Muller (Van Buyten) e Ribéry (Olic); Gómez
Técnico: Juup Heynckes
CHELSEA: Cech; Bosingwa, Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Mikel, Lampard, Bertrand (Malouda); Mata, Drogba e Kalou (Torres)
Técnico: Roberto di Matteo