Time carioca faz 4 a 2 no Engenhão após argentino mudar a partida
Os gols de Botafogo 4 x 2 São Paulo pela 1ª rodada do Brasileirão 2012
Por André Casado Rio de Janeiro
Após duas eliminações traumáticas no Carioca e na Copa do Brasil, o Botafogo superou o São Paulo por 4 a 2, neste domingo, no Engenhão, largando na frente no Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera brilhou, com três gols no segundo tempo. Vitor Júnior ainda marcou seu primeiro gol pelo clube. Jadson e Luis Fabiano chegaram a deixar o Tricolor Paulista em vantagem no placar por duas vezes.
A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.
Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área, e o camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar ainda mais o Botafogo, que sentiu o golpe e passou a ter dificuldades de chegar com perigo.
Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo também não soube explorar, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida pelo goleiro.
As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.
Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.
Embalado, o time da casa partiu com tudo e esquentou o clima. Aos sete, Herrera arriscou de longe, Dênis espalmou para a frente, Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro rival. A resposta do São Paulo foi rápida, porém. Luís Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. De novo, Fabuloso estava sem marcação, e Jefferson não conseguiu evitar: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.
Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no cantinho esquerdo e empatou o clássico, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.
Atordoado, foi a vez de o visitante hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Em bobeira geral na saída de bola, Herrera só teve o trabalho de fuzilar a meta e ampliar para 4 a 2 e praticamente selar o triunfo, para ajudar a cicatrizar a ferida das três derrotas seguidas na hora decisiva que puseram em dúvida o trabalho desenvolvido. Mesmo com o alívio, Oswaldo reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci e acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia e atrasou o reinício do duelo.
Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.
A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.
Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área, e o camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar ainda mais o Botafogo, que sentiu o golpe e passou a ter dificuldades de chegar com perigo.
Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo também não soube explorar, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida pelo goleiro.
As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.
Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.
Embalado, o time da casa partiu com tudo e esquentou o clima. Aos sete, Herrera arriscou de longe, Dênis espalmou para a frente, Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro rival. A resposta do São Paulo foi rápida, porém. Luís Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. De novo, Fabuloso estava sem marcação, e Jefferson não conseguiu evitar: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.
Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no cantinho esquerdo e empatou o clássico, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.
Atordoado, foi a vez de o visitante hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Em bobeira geral na saída de bola, Herrera só teve o trabalho de fuzilar a meta e ampliar para 4 a 2 e praticamente selar o triunfo, para ajudar a cicatrizar a ferida das três derrotas seguidas na hora decisiva que puseram em dúvida o trabalho desenvolvido. Mesmo com o alívio, Oswaldo reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci e acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia e atrasou o reinício do duelo.
Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.