Para técnico, meia, enquanto merecer, terá atenção especial para voltar a ser o jogador dos 'golaços'. E reforça que time está mantido contra o Fla
Elkeson arranca com a bola em treino dos reservas:
meia está devendo (Foto: Fernando Soutello / Agif)
meia está devendo (Foto: Fernando Soutello / Agif)
Saiu da própria boca de Oswaldo de Oliveira, ao ser confrontado novamente com a possibilidade de mudança de time, a confissão de que Elkeson é um dos que destoa no Botafogo. Desde que enfrentou a derrocada no Brasileirão de 2011, não se recuperou, e o treinador, sincero, crê que será preciso mais do que ritmo de jogo para confiança do camisa 9 voltar. Com veemência, suplicou para que a torcida não o massacre, para o bem do clube.
- Elkeson é a bola da vez, não é? É o caso de quem está intranquilo. É um jogador de qualidades, que foi à Seleção por méritos e fazia aqueles golaços de fora da área em 2011, no Brasileiro. Caiu com o time, não voltou. Ele esqueceu, limpou o HD? Não! Tenho filhos, olho na testa dele e vejo que é um bom menino que só precisa de apoio. Se não fizermos isso, vamos "matar" mais um. Não adianta ir com ansiedade, não é por aí. Temos de ter calma e dar suporte, cobrar com coerência, para o bem do Botafogo. Isso passa por ele também, mas dá para notar que o acompanhamento ao lateral, a ajuda no meio, ele tem feito. É só no cabeceio certo, no chute, na coordenação fina que tem tido dificuldade, na conclusão. Precisa de toque e, enquanto ele merecer, vou dar - avisa, indicando paciência.
- Para reverter esse quadro que se criou, precisa de tempo. Do mesmo jeito que ele cresceu aos poucos e estourou. Não vinha falando muito com ele, deixei as coisas correrem para não intimidá-lo. Mas não quero ter participação ou lembrar do passado (perda de título e vaga na Libertadores). Quero pensar em vida nova, dentro e fora do futebol. Ele tem uma vontade grande de voltar a acertar. E minha expectativa é de que isso possa ocorrer até do dia para a noite, como domingo, por exemplo - revelou Oswaldo, em referência ao clássico contra o Flamengo.
E, seguindo esse discurso, reforça o que havia passado após o empate com o Madureira, quinta: vai manter a escalação e o esquema, deixando Herrera no banco contra o Flamengo. O Botafogo é líder do Grupo A, com cinco pontos, mas não vence há duas partidas.
- Poderia fazer um segredinho, mas não. Taticamente, nada vai mudar. O time precisa de entrosamento. Não vou trocar para destrocar depois. A convicção precisa existir.