Técnico costuma dar seu apoio a craques em momentos difíceis
Gabriel Andrezo
Vinícius Perazzini
Rio de Janeiro (RJ)
Vinícius Perazzini
Rio de Janeiro (RJ)
Loco Abreu perde o pênalti contra o Fluminense e vai cabisbaixo para o vestiário. Lá dentro, o técnico Oswaldo de Oliveira rapidamente dá força para o atacante, que recupera energia e transmite sua palavra ao grupo. O gesto do treinador é um afago verdadeiro, mas premeditado. Desde que iniciou a carreira, em 1999, o comandante se fecha com os ídolos nos momentos mais difíceis e essa relação costuma trazer resultados.
Há 13 anos, o atacante Edílson era o primeiro "El Loco" de Oswaldo. Jogador respeitado, mas que passava por momento de provação no Campeonato Paulista, pelo Corinthians. O técnico bancou o Capetinha nos momentos de falha e no fim foi premiado com o título regional. Hoje, Edílson recorda tudo e revela o que Abreu deve receber.
- Oswaldo me conquistou, virou um pai para mim. Eu tinha experiência, era profissional há dez anos, mas recebi um tratamento
único com ele. Nos momentos mais difíceis, ele sentava do lado, confortava. Sempre deixava claro que eu era fundamental. Ele vai pegar o Abreu no colo - destacou Edílson.
Aos 41 anos, o Capetinha está aposentado desde 2010, mas ainda sente um frio na barriga com um gesto de Oswaldo em 2003, pelo Flamengo, que deixa claro a postura do treinador em dar moral aos ídolos feridos:
- Ele sabe a importância de um jogador que pode decidir. Uma vez, no meio do elenco, ele disse que me pouparia de um jogo pois eu precisava estar 100% para o próximo, porque eu era o melhor. Isso, em um grupo, impressiona. E ainda me emociona. Oswaldo tem afeto de sobra para dar. Agora, para um coração durão.
- Errar faz parte. Ninguém precisa me ligar para consolar. Não preciso de moral - declarou Loco Abreu.
O QUE OSWALDO DE OLIVEIRA FAZ COM ÍDOLOS "MACHUCADOS"
1 - Apoio para geral ouvir
Em 2003, no Flamengo, Oswaldo de Oliveira falou perante todo o elenco que Edílson era o melhor jogador do time. O atual grupo alvinegro não é reconhecido por grandes egos e uma união geral por Loco Abreu seria encarada com muita naturalidade.
Em 2003, no Flamengo, Oswaldo de Oliveira falou perante todo o elenco que Edílson era o melhor jogador do time. O atual grupo alvinegro não é reconhecido por grandes egos e uma união geral por Loco Abreu seria encarada com muita naturalidade.
2 - Papo no pé do ouvido
Para cada momento de dificuldade, apoio certo. Oswaldo de Oliveira confia em seus jogadores de destaque mesmo nas fases mais complicadas. É do craque, do ídolo, que o retorno pode vir na frente. Então, nada é melhor do que recuperar o ânimo da fera ferida.
Para cada momento de dificuldade, apoio certo. Oswaldo de Oliveira confia em seus jogadores de destaque mesmo nas fases mais complicadas. É do craque, do ídolo, que o retorno pode vir na frente. Então, nada é melhor do que recuperar o ânimo da fera ferida.
3 - Laços para durar
Quando Oswaldo de Oliveira inicia uma relação com um jogador, certamente ela é muito duradoura. Edílson foi levado para o Fla por um pedido do técnico. Já no Japão, Fellype Gabriel era homem de confiança e foi contratado para atuar pelo Glorioso.
Quando Oswaldo de Oliveira inicia uma relação com um jogador, certamente ela é muito duradoura. Edílson foi levado para o Fla por um pedido do técnico. Já no Japão, Fellype Gabriel era homem de confiança e foi contratado para atuar pelo Glorioso.
4 - Funções mantidas
Mesmo com o pênalti perdido por Loco Abreu, será o uruguaio que vai bater as próximas cobranças. Faz parte do apoio incondicional não só falar, mas dar chances para o ícone em baixa se redimir. Um gol decisivo de El Loco, em breve, vai mudar tudo.
Mesmo com o pênalti perdido por Loco Abreu, será o uruguaio que vai bater as próximas cobranças. Faz parte do apoio incondicional não só falar, mas dar chances para o ícone em baixa se redimir. Um gol decisivo de El Loco, em breve, vai mudar tudo.