Mesmo com estiramento detectado em exame, uruguaio enfrentou o Fluminense: 'Cada pessoa é independente. Há quem tolere mais a dor'
O uruguaio Loco Abreu sorri em General Severiano
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Uma semana antes da semifinal da Taça Guanabara, Loco Abreu teve diagnosticado um estiramento de grau 2 na coxa direita. A previsão inicial para a recuperação da lesão era longa, mas o uruguaio conseguiu ficar à disposição do técnico Oswaldo de Oliveira para enfrentar o Fluminense. Não só atuou, como ficou em campo os 90 minutos e cobrou o último pênalti, que acabou sendo defendido por Diego Cavalieri.
Convocado para defender o Uruguai, quarta-feira, no amistoso com a Romênia, Loco Abreu garantiu que só entrou em campo contra o Fluminense por não sentir dores no local da lesão. Assim como ele, Maicosuel e Cidinho também sofreram problemas musculares semelhantes, mas não têm previsão de recuperação definida pelo departamento médico. Nesta sexta-feira, assim como os outros titulares, o atacante sequer foi para o campo.
- Foi rápida, sim (a recuperação). Fiz uma ressonância magnética na quarta-feira (dia 15) e deu que tinha uma lesão. Mas houve uma melhora. Há situações em que o médico pode explicar melhor, mas cada pessoa é independente e o mental ajuda muito no processo de recuperação. Há quem suporte ou tolere mais a dor. O primeiro a não querer fazer a coisa errada sou eu. Mas vinha me sentindo bem. Fui para o campo devagar e o ritmo foi aumentando. O Oswaldo tomou a decisão, correu tudo normalmente no jogo e não senti qualquer do na hora ou agora no dia seguinte - disse Loco Abreu.
Para a estreia do Botafogo na Taça Rio, quarta-feira, contra o Americano, em Campos, Loco Abreu não estará à disposição do técnico Oswaldo de Oliveira. Ele foi convocado para defender o Uruguai no amistoso com a Romênia no mesmo dia.
