Meia crê em 'hora certa' para sair, diz que trabalha cabeça para isso, mas não quer dobrar responsabilidade por ser único titular ofensivo em campo
Andrezinho em foco: meia não quer carga maior por
desfalques (Foto: André Casado/Globoesporte.com)
desfalques (Foto: André Casado/Globoesporte.com)
Seis jogos, nenhum gol. Apesar de não ter saído derrotado de campo pelo Botafogo, já colecionar boas atuações e receber o carinho do torcedor, Andrezinho espera pelo momento em que vai desencantar. Já se falou até em gol de falta em clássico - que quase saiu contra o Flamengo - mas de nada adiantou. O meia não esconde a ansiedade, mas ressalta que sua função pede mais do que somente balançar as redes.
- Se os torcedores já focam nessa ansiedade, imagine eu que estou em campo? Mas a minha função não é a de artilheiro, nunca fui, em nenhuma competição. Dou passes, ajudo o atacante a receber bem na área. Se der para marcar e ajudar o Botafogo, ficarei muito feliz. Mas tem de sair naturalmente. Claro que tem a ansiedade, você mesmo cria dentro de si na hora da partida, mas eu trabalho muito bem isso na minha cabeça da seguinte maneira: o importante é o desempenho do time como um todo e que minha autocrítica seja positiva. Faço minha avaliação. O gol vai sair na hora certa, sempre falo que sou predestinado. O quanto antes for, melhor (riso), mas vamos ver - afirmou Andrezinho.
Além de envergar a camisa 10, será o único titular do sistema ofensivo presente contra o Americano, nesta quinta-feira, já que Loco Abreu está com a seleção uruguaia e Maicosuel e Elkeson estão machucados. Isso não lhe deve trazer mais responsabilidade, acredita.
- A responsabilidade é de todos, encaro o jogo contra o Americano como difícil, independentemente da campanha deles na Taça Guanabara, porque é sempre dificil jogar lá (em Campos). Prova disso foi o Fluminense, que teve muitas dificuldades para vencer. Com esses desfalques, minha função é dar tranquilidade. Sou importante pela dificuldade da partida, mas não é assim que se mede - definiu o jogador, de 28 anos, que terá a companhia de Herrera, um ano mais velho, Fellype Gabriel, dois mais novo, e Willian, oito anos mais jovem, para tabelar.