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Oswaldo de Oliveira critica pressão da torcida do Botafogo .

Técnico defende Elkeson e pede que alvinegros esqueçam passado e pensem em vida nova


Pequena torcedora assiste ao jogo do Botafogo contra o Madureira em Conselheiro Galvão
Foto: O Globo / Alexandre Cassiano / 02.02.2011
Pequena torcedora assiste ao jogo do Botafogo contra o Madureira em Conselheiro Galvão O Globo / Alexandre Cassiano / 02.02.2011
RIO — O Botafogo caminha para disputar o seu quarto jogo no Estadual, neste domingo, no Engenhão, ainda sem ter feito uma grande apresentação. Nada que tenha surpreendido o técnico Oswaldo de Oliveira. Ele acha que só com mais tempo de trabalho o time vai apresentar o futebol que deseja. O que o treinador não concorda é com a pressão que os jogadores estão sofrendo no início de competição, sobretudo Elkeson.

Oswaldo lembrou que desde que aceitou o convite para dirigir o Botafogo passou a acompanhar tudo sobre o clube. E ficou impressionado com o futebol de Elkeson. Por isso, não entende a pressão excessiva e a falta de apoio a um jogador que pode ser útil ao clube assm como os outros.

— O Elkeson virou a bola da vez. Só lembro que ele é um jogador novo, que veio do Vitória para o Botafogo e fez vários gols de alta categoria. Chegou até a ser convocado para a seleção brasileira e caiu de produção como o resto do time no final de 2011. Será que desaprendeu? Claro que não. É uma questão de confiança.

Oswaldo parte do raciocínio de que o torcedor não pode ficar preso à memória do passado recente. O que aconteceu no final de 2011, quando o time deixou escapar a classificação para uma vaga na Libertadores no Campeonato Brasileiro. Para ele, é importante a união de todos para a esperança renascer.

— O torcedor tem que se decidir. A pressão dele passa ansiedade e a lembrança do ano passado. Não é boa esta impaciência. Fica uma nuvem. Temos que pensar em um novo ano, uma nova vida, e em passar confiança aos nossos jogadores. Acreditar nisso é importante e ajuda — assegura Oswaldo de Oliveira.