Após três jogos, técnico identifica que atacante tem ficado isolado e quer time arriscando mais as tabelas e jogadas individuais contra o Flamengo
Loco se exercita na piscina: atacante é alvo na área
(Foto: André Casado/Globoesporte.com)
(Foto: André Casado/Globoesporte.com)
Com base em suas observações de um mês de trabalho e três jogos oficiais, Oswaldo de Oliveira já identificou algumas das falhas que o Botafogo vem cometendo. Principalmente nos dois últimos compromissos, em que apenas empatou com Nova Iguaçu e Madureira, as jogadas de fundo sem a forte presença na área e os erros de passe têm dado o tom. Por isso, o pedido é tentar mudar, em busca de arriscar mais individualmente. E, diante da falta de entrosamento, evitar que Loco Abreu fique isolado, cruzando mais bolas para área com o destino a cabeça do uruguaio.
- Quero que o time entre mais na área, tenho treinado e estimulado isso na conversa. Falta confiança ainda, mas sobra qualidade. Vi uma estatística em que das 16 vezes que cruzamos contra o Nova Iguaçu, em 11 só tínhamos dois jogadores para concluir. E num jogo que estava 0 a 0. E perdemos oportunidade por falta de sorte, como a que o Maicosuel driblou dois, mas pegou de pé esquerdo. O ideal é que o jogador já chegue com essa base das duas pernas, mas acontece. Temos trabalhado essa inversão nas finalizações para termos precisão - comentou Oswaldo.
Inicialmente, o hábito de explorar o camisa 13 parecia estar ficando para trás. Com meias habilidosos e ágeis, como Andrezinho, Maicosuel e Elkeson, a tendência era reduzir o jogo aéreo. Mas os campos acanhados e com o gramado prejudicado fizeram o treinador repensar.
- Abreu é um jogador importante, de características especiais. É muito grande e cria dificuldades sempre. Contra o Madureira, já no início do segundo tempo, se entendeu bem com o Herrera. Não é pecado, vamos meter a bola no homem quando preciso. Não custa nada, é sempre ruim para a defesa adversária, mesmo que ele não toque na bola. Só os que outros jogadores têm de estar presentes e também acertar o cabeceio - lembra, citando seus exaustivos treinos nesse sentido.
A variação é o objetivo de Oswaldo, que não se preocupa com o que dizem sobre o estilo do time.
- Não me preocupam os rótulos ou estereótipos. Quero que me apresentem as melhores condições de chegar ao gol. A partir daí, é só ajustar. Tivemos jogadas com os laterais, que são velozes e habilidosos. Precisamos aproveitar. Não quero focalizar só no Abreu e nem desobrigar os jogadores a forçarem demais. A variação e a confiança são as chaves - disse.
- Não me preocupam os rótulos ou estereótipos. Quero que me apresentem as melhores condições de chegar ao gol. A partir daí, é só ajustar. Tivemos jogadas com os laterais, que são velozes e habilidosos. Precisamos aproveitar. Não quero focalizar só no Abreu e nem desobrigar os jogadores a forçarem demais. A variação e a confiança são as chaves - disse.