Clube diz que atividade com chuteiras no campo principal do Engenhão estava proibida, com o aval da Conmebol, organizadora da Libertadores
Depois da reclamação do Real Potosí pelo apagão durante o treinamento de reconhecimento no Engenhão, na noite desta terça-feira, o Botafogo se manifestou sobre o caso. Segundo o clube, houve um desrespeito às normas estabelecidas anteriormente, com as quais a Conmebol, organizadora da Taça Libertadores, havia concordado.
Antes do treinamento, representantes do Flamengo entraram em contato com o Botafogo para pedir a liberação do treinamento do Real Potosí com chuteiras no gramado principal. A resposta foi negativa, com o aval da Conmebol, segundo o clube responsável pelo Engenhão.
Apagão no treino do Real Potosi no Engenhão (Foto: Thales Soares/Globoesporte.com)
Depois de um rápido passeio pelo gramado de tênis e chinelos, os jogadores do Real Potosí calçaram as chuteiras e começaram a bater bola. Poucos minutos depois, os refletores foram desligados e o campo anexo colocado à disposição para a sequência do treinamento, o que não foi aceito pela comissão técnica do clube boliviano.
A intenção do Botafogo era preservar o gramado principal para os próximos jogos. Serão três em cinco dias, começando com o confronto entre Flamengo e o clube boliviano, quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), pela Pré-Libertadores.
Segundo o Botafogo, o adversário do Fluminense no dia 7, ainda indefinido, pela primeira rodada da fase de grupos da Taça Libertadores, receberá o mesmo tratamento e não poderá treinar de chuteiras no campo principal do Engenhão.