Total de visualizações de página

'Esperança' de Joel Santana, Alex espera virar realidade em 2011

Atacante de 20 anos afirma que apelido dado pelo treinador significa confiança em seu potencial para ajudar o Botafogo

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro



Como costuma fazer com a maior parte dos jogadores do Botafogo, Joel Santana apelidou Alex. E o nome escolhido foi Esperança, numa palavra que vai muito além do bom humor das brincadeiras diárias. O atacante de 20 anos, que impressionou o treinador na vitória do Alvinegro por 3 a 1 sobre o Prudente, no último domingo, interpreta a nomenclatura como um voto de confiança.

- É um apelido carinhoso, que mostra que o Joel confia em mim. E apesar de ter me utilizado poucas vezes, acredita no meu potencial. Ele sabe que venho treinando bem, mas prefere ter um pouco de cautela, e acho certo. Espero que a esperança vire realidade no ano que vem - disse.

Terminando sua primeira temporada como profissional, Alex tem uma carreira curta no futebol. Apenas em 2008 ele migrou do futsal para o campo, nas categorias de base do CFZ. No ano passado chegou ao Botafogo, no time de juniores, e no início de 2010 foi promovido ao elenco principal. Com Loco Abreu como inspiração, o jogador soube esperar a sua vez e acredita ter construído o alicerce para deslanchar na próxima temporada.

Alex Botafogo 
Atacante Alex sonha com afirmação em 2011
(Foto: Ag. Estado)
- Esse foi um ano de muito aprendizado. Voltei aos juniores, fiquei no banco sem oportunidades de entrar e de tudo isso tirei lições positivas. Espero que 2011 seja de afirmação.

Além do futebol mostrado nos minutos em que atuou contra o Prudente, Alex impressionou Joel Santana pela personalidade. Depois de sofrer um pênalti, imediatamente pediu para bater. Mas do banco de reservas veio a ordem para que o Esperança deixasse para Marcelo Cordeiro. O atacante aceitou sem problemas, até porque o lateral-esquerdo tem um papel especial no seu dia a dia.

- Assim como o Marcelo, sou de São Gonçalo. Há pouco tempo tirei a carteira de motorista, mas até então era ele quem me dava carona de ida e volta para os treinos. É meu pai - brincou.