No Uruguai, local guarda várias recordações da carreira de Abreu
Dennis Nery, enviado especial ao Uruguai
A ideia inicial era apenas pendurar um pôster. Daí, veio uma foto. Depois, uma flâmula. E assim as paredes foram se enchendo até se transformarem em um acervo gigantesco de toda a carreira de Loco Abreu. A reportagem do LANCENET! teve acesso à Taberna do Loco, como o próprio atacante define seu museu pessoal.
A primeira impressão é de que ali é um espaço reservado para curtir o tempo entre amigos. No entanto, fotos de toda a carreira, troféus e até mesmo seu primeiro contracheque são exemplos de objetos que enfeitam o ambiente.
Após um ano, alguns itens do Botafogo já enfeitam seu arquivo, como o pôster do título da Taça Guanabara. Dá para achar fotos de Loco ao lado de Bebeto, Ricardo Rocha, Ronaldinho Gaúcho e um pandeiro com a bandeira do Brasil.
É em uma sala reservada no fundo do cômodo que estão os itens mais importantes de sua carreira. Em uma parede, Loco pendura os uniformes que mais o marcaram: o primeiro, o de seu pai na seleção local, camisas dos principais jogadores do Uruguai e alguns itens autografados por Maradona e Ronaldinho Gaúcho, por exemplo.
Dezenas de quadros chamam a atenção. Em uma das paredes, há fotos de todos os gols feitos por Loco contra o Peñarol, pelo Nacional (URU). Atrás de cada quadro, um botão liga a narração de cada feito.
O item mais recente é a bola que classificou o Uruguai para a semifinal da Copa do Mundo. A mesma que ele transformou sua cavadinha mundialmente conhecida, na partida contra Gana.
A vasta coleção ainda não se encerrou já que Loco Abreu garante que quer jogar por mais alguns anos. Pelo que tudo indica, o Botafogo ganhará um espaço maior na sua rica galeria.