Joel faz balanço positivo de 2010 e já mira seu oitavo título carioca

Técnico do Botafogo prevê duelo complicado com os rivais Muricy Ramalho, Vanderlei Luxemburgo e Paulo César Gusmão

Por Fred Huber Rio de Janeiro

 

Joel durante almoço dos treinadores do Rio
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

 

Atual campeão e recordista de títulos do Campeonato Carioca, Joel Santana já está mirando seu oitavo título da competição. O treinador disse que quem sente o gosto de levantar a taça não quer saber de outra coisa. Mas Joel prevê uma disputa das mais complicadas nesta temporada. Ele lembrou que os tradicionais rivais têm no comando técnicos experientes e acostumados a decidir títulos.

- Se 2011 for igual a 2010, pouco não é, mas podemos melhorar. Quem conquista o título que conquistamos no Rio, sempre quer mais. Seria bom eu conseguir o meu nono título estadual (Joel considera que foi campeão em 1987, pelo Vasco, quando foi substituído no fim da campanha por Lazaroni). E esse ano vai ser meio catimbado, vamos ter o Muricy (Ramalho) no Fluminense, o Paulo (César Gusmão) no Vasco e o Vanderlei (Luxemburgo) no Flamengo, técnicos vitoriosos. A briga vai ser muito boa, será legal para todos - disse o técnico.

Joel Santana fez um balanço de 2010, ano que considerou positivo para o Glorioso. O treinador espera que o time fique mais forte quando puder contar com todas as suas armas.

- Acho que 2010 foi muito bom para nós. Conquistamos o Carioca depois de levar a Taça Guanabara e a Taça Rio, contra adversários consagrados, como Flamengo, Fluminense e Vasco. No Brasileiro, lutamos até o final por uma vaga na Libertadores. Algumas situações nos prejudicaram, mas acho que fomos bem. Vamos ver agora com a volta do Maicosuel, Marcelo Mattos e algumas contratações.

Para Joel, 2010 também foi bom no âmbito pessoal. Ele disse que ainda não está em fim de carreira, mas sabe que daqui a alguns anos vai precisar parar.

- Este ano foi muito bom para a minha vida, para minha carreira. Muito bom trabalhar no Botafogo, atendeu a tudo que precisei profissionalmente. Não estou em final de carreira, mas existe uma nova geração surgindo. Já estou começando a tentar pensar em dar uma paradinha. Mas muita coisa boa está acontecendo.