Presidente do Botafogo acredita que caso do atacante demoraria muito para ser julgado na Wada (Agência Mundial Antidoping)
Jobson no treino do Botafogo
(Foto: Agência Photocâmera)
(Foto: Agência Photocâmera)
O atacante Jobson, que se transferiu do Botafogo para o Atlético-MG, foi pego no exame antidoping realizado no final do ano passado, que apontou substâncias presentes no crack em seu organismo. O atacante foi suspenso do futebol por dois anos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que posteriormente reduziu a pena para seis meses.
A Wada (Agência Mundial Antidoping), no entanto, pode recorrer da diminuição da punição. E a análise ficaria a cargo da CAS (Corte Arbitral do Esporte). O presidente do Botafogo, no entanto, não acredita que o caso terá uma solução em curto prazo. Para ele, o atleta estará em campo pelo Galo na disputa do Campeonato Mineiro.
- Quando houver o julgamento, vamos saber o que vai acontecer. Não é um processo rápido, vai demorar e cabe recurso. Tenho certeza de que para o Campeonato Mineiro ele deve defender o Atlético.
Assumpção mostrou estar preocupado com o futuro de Jobson caso o atacante seja suspenso novamente. O mandatário do Bota disse que o clube fará tudo que for possível para apoiar o atleta.
- Mais importante do que a questão de parar de jogar é o que fazer com o atleta no período que ele ficaria inativo. Será que ele consegue ficar esse tempo sem jogar? Onde que ele vai ficar? Será que suporta psicologicamente? Minha preocupação é essa. Mas o Botafogo está sempre de portas abertas para apoiá-lo, sempre com transparência.
O Atlético contratou Jobson por empréstimo de um ano. O Botafogo tem 60% dos direitos econômicos do jogador, e os outros 40% pertencem ao Brasiliense.