Os esportes olímpicos do Botafogo deram mais um grande passo para voltar à época de glórias e conquistas. Foi aprovado o projeto do clube para captar recursos da Lei de Incentivo ao Esporte para o remo e também para os esportes aquáticos, natação e polo. Assim, o Glorioso se torna o primeiro clube de futebol do Rio de Janeiro a participar da lei de incentivo.
Com o objetivo de fomentar o investimento em esportes no Brasil e universalizar o acesso da população à prática desportiva, a Lei permite que empresas e pessoas físicas invistam uma parte dos valores que seriam pagos como Imposto de Renda em projetos desportivo aprovados pelo Ministério do Esporte.
O Diretor Executivo do clube, Sérgio Landau, explicou como será a feita a captação dos recursos para cada esporte.
“Nós conseguimos aprovar o projeto junto ao governo federal e agora começa a captação dos recursos. Vamos buscar empresas interessadas em destinar até 1% do imposto devido a um desses esportes. Por isso, convocamos os botafoguenses a nos ajudar nesse processo”, afirmou Landau, que ressaltou a importância do investimento para o desenvolvimento do esporte olímpico brasileiro.
“A empresa que investir nesse projeto vai ajudar o esporte nacional. Estamos em uma época de formação dos atletas para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e temos muitos talentos que podem representar o Brasil nessa competição. Por isso, temos que investir na formação e preparação deles agora. E isso faz parte do projeto olímpico do Botafogo”, explicou.
Para o remo, o montante disponibilizado para o desenvolvimento do clube será de R$ 1.665.087,90, a ser captado de empresas interessadas em investir no primeiro esporte do clube e que conta com o melhor remador do Brasil, Aílson Eráclito. Essa verba tem como objetivo fornecer a estrutura necessária para que atletas do Botafogo possam participar das competições nacionais e internacionais de remo, bem como permitir a aquisição de novos e modernos materiais e equipamentos que serão utilizados nestas competições, garantindo assim a melhora na competitividade do clube.
Já nos esportes aquáticos, onde poderão ser captados R$ 3.097.250,48, a lei tem como objetivo fornecer a estrutura necessária para que os atletas de natação e pólo aquático possam desenvolver seu esporte no mais alto nível, possibilitando assim o surgimento de novos atletas de seleção nestas modalidades olímpicas. Vale ressaltar que o polo aquático do Botafogo foi eleito pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos como melhor do Brasil, liderando o ranking nacional. E a natação não fica atrás e viu em 2009 um recorde sul-americano ser quebrado na piscina do Mourisco. O feito foi de Armando Negreiros, nos 800m livre.
Gabriel Branco
