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Conselho Deliberativo questiona legitimidade da camisa cinza

Entidade envia ofício ao presidente Maurício Assumpção, que mostra importância do quarto uniforme para o Botafogo

Gustavo Rotstein

Rio de Janeiro

Agência/Estado

                          Camisa cinza foi usada pelo Botafogo na derrota por 6 a 0 para o Vasco


Para a política do Botafogo, o clássico contra o Vasco ainda não terminou. O Conselho Deliberativo do clube enviou uma carta ao presidente Maurício Assumpção, na qual pede explicações sobre a utilização do quarto uniforme, na cor cinza, utilizado no último domingo, na derrota por 6 a 0, no Engenhão.

A alegação é que o uniforme fere o estatuto do clube e que não houve aprovação prévia do Conselho Deliberativo para a utilização da quarta camisa. O presidente Maurício Assumpção confirmou o recebimento da carta e antecipou a resposta que dará aos conselheiros.

- Não há qualquer irregularidade. A quarta camisa está prevista no estatuto, que não especifica se há obrigatoriedade de que seja apenas um tom de cinza. Nossa estratégia é nos moldes dos clubes europeus. A média de idade dos torcedores do Botafogo é 50 anos, e precisamos atrair os jovens, que gostaram do uniforme - observou o presidente.

Segundo a diretoria, foram vendidas 300 camisas no Engenhão ainda no primeiro tempo do clássico contra o Vasco. O Botafogo informou ainda que, no dia seguinte, 7 mil unidades foram pedidas por lojistas de todo o Brasil. A última versão do quarto uniforme foi lançada em 2002, mas apenas um tom de cinza.

Segundo Maurício Assumpção o primeiro uniforme alvinegro estava em desacordo com o estatuto do clube no momento em que sua gestão foi iniciada.

- A camisa principal do Botafogo estava fora dos padrões estabelecidos no estatuto e não houve qualquer queixa na ocasião. No modelo seguinte, os erros foram corrigidos - disse.