Treinador do Botafogo observa coletivo à beira do campo e mistura descontração com seriedade após trabalho realizado no Engenhão
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Em seu primeiro treino na volta ao Botafogo, Joel Santana optou por conversa e motivar o grupo Joel Santana decidiu prolongar as férias da sua inseparável prancheta. Na primeira vez em que comandou um treinamento à beira do campo desde a sua volta ao Botafogo, o treinador optou por ficar de mãos vazias e apenas observar um coletivo de 50 minutos de duração, nesta quinta-feira, no Engenhão, disputado por um grupo de atletas que não foram titulares na vitória por 2 a 1 sobre o Tigres - na noite de quarta-feira, em São Januario - e alguns juniores.
Durante a atividade, Joel fez algumas observações a Valinhos, seu auxiliar. Foram poucas as vezes que o treinador interveio no posicionamento das equipes em campo. Numa delas, mostrou ainda não saber o nome de todos os jogadores, mas não deixou de dar a instrução.
- Fica aqui, meu zagueirão - disse Joel a um dos integrantes do time de juniores, corrigindo o posicionamento numa jogada de escanteio.
Após a movimentação, Joel deixou as observações táticas de lado e preferiu um discurso motivacional direto, bem ao seu estilo, como forma de dar mais ânimo a um elenco ainda abalado pelos recentes resultados e atuações.
- Pessoal, temos de ganhar no sábado. Se não, vai ser dor de cabeça. Faixas e porrada em cima de nós. Por isso, vamos vencer o América e o Madureira, porque depois teremos dez dias de tranquilidade - disse aos jogadores, enquanto estes bebiam água após o coletivo, numa referência aos dois próximos compromissos do Alvinegro no Campeonato Carioca.
Em seguida, Joel descontraiu o ambiente contando histórias que fizeram abrir o sorriso dos atletas. O treinador ainda implicou com Diguinho, arrancando risadas do meia e do restante do grupo.