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Oposição quer entendimento com situação no Botafogo

Depois de eleição virar caso policial, candidato diz que processo não pode ser atingido por conta de denúncias de lado a lado

Marcelo Benevides
Rio de Janeiro (RJ)
 
As duas chapas que concorrem à presidência no Botafogo estão em pé de guerra. Embora haja acusação de irregularidades no registro dos dois lados, a oposição sinaliza para o caminho do diálogo. Depois de ver Mauricio Assumpção ir à delegacia fazer uma denúncia contra a candidatura de Carlos Eduardo Pereira, este se diz propenso a buscar um entendimento no âmbito interno do clube.

- Estivemos juntos na reunião da Junta Eleitoral. Não houve uma conversa pessoal, mas estou sempre aberto ao diálogo. Queremos resolver isso com o processo eleitoral, que está em andamento, para que o nosso quadro social manifeste sua opinião livremente - declarou Carlos Eduardo.

O clima nas eleições esquentou de vez depois que a situação acusou a oposição de forjar assinaturas para ter sua chapa registrada. Por entender que havia crime de falsificação ideológica, Mauricio Assumpção fez um boletim de ocorrência, provocando um revide do concorrente, que alega também haver irregularidades na outra chapa. O imbróglio gerou um pedido de impugnação de ambas as partes.

- Pedimos a impugnação por conta de um nome constar na lista de registro deles com menos de três anos, o que não é permitido pelo estatuto - afirmou o candidato.

A Junta Eleitoral volta a se reunir nesta sexta-feira para analisar as denúncias das duas candidaturas. Mesmo que seja deferido o pedido de impugnação de qualquer um dos lados, o caso pode levar semanas para ter uma solução. Como as eleições acontecerão no próximo dia 25, é possível que não haja um parecer final até o dia da votação. O mesmo se aplica à questão policial.