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Um mês após entrar em acordo com o Botafogo, Jobson deve se apresentar ao clube

Rafael Oliveira
Terminada a maratona dos alvinegros fora do Rio (Santos, Florianópolis e Bogotá), a diretoria do Botafogo agora terá tempo para cuidar de um assunto pendente há um mês: Jobson. Ontem completou exatamente 30 dias que o atacante, suspenso por mais seis meses por causa de doping, acatou as exigências do clube e se prontificou a cumprir um plano de recuperação que incluiria até acompanhamento médico. Ele deve se apresentar em General Severiano esta semana.
Inicialmente, a apresentação de Jobson estava marcada para o último dia 10. Mas o gerente de futebol Anderson Barros telefonou para o atacante desmarcando o encontro. A reta final do Campeonato Brasileiro é assunto prioritário dentro do clube.
— Com o time fora do Rio por uma semana, não haveria condições de eu cuidar desse assunto — explicou Anderson.
Jobson passou este período em sua terra natal, Conceição do Araguaia, no Pará. Como ele só voltará a jogar em março, ter passado 30 dias sem cuidar da condição física não chega a ser uma preocupação para o clube. No entanto, cada dia sem se submeter ao programa de recuperação significa mais um dia sem acompanhamento médico. E é esta é a maior preocupação do clube.
— Assim que passar este período, que o time voltar, eu resolvo isso com o Jobson — disse Anderson.

Jobson foi suspenso pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) em mais seis meses por ter sido flagrado duas vezes no exame antidoping no Brasileiro de 2009. Ele já havia cumprido seis meses no primeiro semestre de 2010. Durante o primeiro julgamento, o atacante admitiu ser usuário de crack. Seu último clube antes da nova punição foi o Bahia, de onde foi afastado por mau comportamento por ter se desentendido com outros jogadores do grupo.