Depois de marcar sobre rivais por Fla e Inter, meia começa nova história com a camisa do Botafogo e espera ver Engenhão lotado para se inspirar
Andrezinho na expectativa por 'estrear' em clássico
pelo Bota (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
pelo Bota (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Mais de dez anos depois de seu primeiro clássico, Andrezinho começa uma nova história, agora com a camisa do Botafogo, neste domingo. Revelado pelo Flamengo, adversário da vez, e com longa passagem pelo Inter, o meia se especializou em se destacar em jogos deste nível. Ao todo, foram cinco gols em 22 partidas. O mais importante deles está guardado na memória: na decisão do Gauchão de 2011, abriu caminho para o título colorado ao deixar sua marca na vitória por 3 a 2. E detalhe: com uma fissura na fíbula da perna direita, foi chamado de "saci". Sem se deslumbrar, acredita estar preparado para a "estreia".
- Tenho muito os pés no chão, sei da importância de um clássico, da rivalidade, claro que a cobrança existe, mas vai sair naturalmente, não tem um botão para apertar que faça a gente se empenhar mais. O sucesso passa pelo trabalho e estou preparado. Não penso no individual, o mais importante é a vitória do Botafogo - disse Andrezinho, de olho em afirmação com a torcida.
Jogo | Competição/Gols |
---|---|
Inter 3 x 2 Grêmio | Gauchão 2011 / 1 |
Grêmio 3 x 2 Inter | Gauchão 2011 / 1 |
Inter 2 x 1 Grêmio | Gauchão 2009 / 1 |
Fla 4 x 3 Flu | Carioca 2004 / 1 |
Botafogo 4 x 2 Flamengo | Rio-SP 2002 / 1 |
Do outro lado, não sabe dizer como será recebido pelos rubro-negros. Apesar de cinco anos, tendo anotado gol sobre Fluminense e até Botafogo, Andrezinho eliminou o time da Gávea da Copa do Brasil de 2009 com um golaço de falta, no Beira-Rio, até hoje lembrado. A ponto de os alvinegros o pararem pedindo que repita o feito neste Campeonato Carioca:
- Torcedor é assim mesmo, mas procuro estar concentrado. Foi legal esse carinho, mas jogador tem de saber lidar com as horas boas e ruins. Só espero que eles lotem o Engenhão. Se eu tiver algum tratamento diferente, que seja o positivo por parte da torcida do Botafogo.
Quanto à sua história em clássicos, o meia reconhece que entende bem o nível de cobrança e gosta da emoção, principalmente com a inspiração de um estádio cheio. No entanto, não dá importância para os números e descarta ser um talismã.
- Não creio em sorte, e sim na preparação física, técnica e psicológica. Não tenho nada especial, é o mesmo que enfrentar o Nova Iguaçu ou o Madureira. Só assim dá para manter uma regularidade. É mais gostoso, só isso - resumiu.
Os arquirrivais entram em campo em momentos opostos internamente, mas em busca do mesmo objeto: a consolidação da liderança do Grupo A da Taça Guanabara. Ambos têm cinco pontos.