Total de visualizações de página

Jefferson: 'seria cedo' vestir a camisa 1 do Brasil caso a Copa fosse hoje

Goleiro do Botafogo afirma, no entanto, que estará preparado para defender a Seleção Brasileira como titular em 2014

Por SporTV.com Rio de Janeiro
 


Tendo atuado quatro vezes pela Seleção Brasileira, o goleiro Jefferson, do Botafogo, admitiu que seria cedo para ser o titular do Brasil caso a Copa do Mundo acontecesse hoje. O arqueiro afirmou, no entanto, que se sente confiante para vestir a camisa 1 no Mundial de 2014 (assista ao vídeo).

- Me sinto preparado sim. Mas, se a Copa fosse hoje, não que eu estaria inseguro, mas eu diria que seria um pouco cedo. Toda essa trajetória que eu estou tendo aqui no Botafogo e na Seleção vai me ajudar a estar preparado para defender o Brasil em 2014 - disse o goleiro em entrevista ao "SporTV News".

Jefferson disse apostar na temporada 2012 do Botafogo para aumentar suas chances de defender o Brasil no Mundial. Para isso, o camisa 1 quer deixar para trás o ano passado do Alvinegro, que terminou 2011 sem títulos, marcado pela queda de rendimento na reta final do Campeonato Brasileiro e sem a vaga na Taça Libertadores.

- As expectativas para este ano são as melhores. Em 2011, não conseguimos alcançar os nossos objetivos, como o sonho da Libertadores, ou até mesmo o título. Em 2012, a pressão será bem maior - ressaltou.

jefferson botafogo   (Foto: Jorge William/Globo) 
Jefferson aposta em 2012 como um ano de 'maior pressão' (Foto: Jorge William/Globo)
O goleiro garantiu ainda que nunca houve desentendimento no elenco do Botafogo durante a disputa da temporada passada.

- Nunca houve desentendimento. A gente ter uma queda brusca como nós tivemos na reta final foi decepcionante para todo mundo. Ninguém, jogadores e comissão técnica, queria que isso acontecesse. Mas a gente tem que tirar como lição - disse.

Cruzeiro, Turquia e momento marcante
Jefferson também relembrou o seu início de carreira, no Cruzeiro, sua passagem pelo futebol turco e revelou o momento mais emocionante de sua carreira: a defesa do pênalti cobrado pelo atacante Adriano, do Flamengo, na final da Taça Rio de 2010, que garantiu o título carioca ao Botafogo.

Confira a entrevista para o quadro 'Domina e Toca':

Como está a expectativa para a temporada 2012?
As expectativas são as melhoras. Em 2011, não conseguimos alcançar os nossos objetivos, como o sonho da Libertadores, ou até mesmo o título. Em 2012, a pressão será bem maior.

Como começou a sua história no futebol?
Eu jogava no Ferroviária de Assis, no interior de São Paulo, e fui jogar um campeonato "Brasileirinho" em Foz do Iguaçu, e eu fui como atacante. Lembro que na época tinha um olheiro, que era do Cruzeiro na época, e vi ele anotando alguns jogadores para fazer teste no clube. Aí eu fui até ele, falei "Oi professor, eu sou Jefferson, sou goleiro, não sou atacante". Então ele disse que me conhecia, que haviam falado bem de mim, e, por incrível que pareça, ele me deu uma oportunidade de fazer um teste no gol do Cruzeiro.

Como foi a sua história no Cruzeiro?
Eu fui lançado muito rápido, aos 17 anos, pelo treinador Felipão (Luis Felipe Scholari). Todo mundo falava que eu ia me queimar, mas eu confiei nele. E eu subi, mas quando você é jovem você comete erros, não tem experiência. Fomos fazer aquela Copa dos Campeões, e eu fiz um campeonato excelente, mas acabei falhando no último jogo. Fui dispensado do Cruzeiro e cheguei a ir para o América, de São Paulo, mas costumo dizer que passei por lá apenas para conhecer a minha esposa. Arrumei casamento e fui embora.

Como foi a passagem pela Turquia, com passagens pelo Trabzonspor e Konyaspor?
Tive um crescimento profissional lá para crescer e atuar em outras equipes, outros países. Fiquei quatro anos ali plantando. Quando voltei, fiquei treinando dois meses e meio sem oportunidade, poucas pessoas sabem disso, porque você ficar sem emprego é triste. Até que eu recebi um telefonema do Botafogo e negociamos. Quando eu vim para cá eu não estava muito confiante porque estava sem treinar, há um ano na Turquia, mas o carinho, a identificação com a torcida fez com que em duas semanas parecesse que eu já estivesse aqui há seis meses.

Houve algum desentendimento na reta final do Brasileirão 2011? Como você analisa o rendimento passado?
Nunca houve. A gente ter uma queda brusca como nós tivemos na reta final foi decepcionante para todo mundo. Ninguém, jogadores e comissão técnica, queria que isso acontecesse. Mas a gente tem que tirar como lição
.
Qual foi o momento mais marcante de sua carreira?
Foi a final da Taça Rio de 2010, com o pênalti do Adriano.

Você se sente preparado para assumir a camisa 1 da Seleção?
Me sinto preparado sim. Se hoje fosse a Copa, não que eu estaria inseguro, mas eu diria que seria um pouco cedo. Toda essa trajetória que eu estou tendo aqui no Botafogo e na Seleção vão me ajudar a estar preparado para defender o Brasil em 2014.

Técnico?
Oswaldo de Oliveira.
Um goleiro?

Dida.
De qual jogador você gostaria de defender um pênalti?
Cristiano Ronaldo.

Um sonho?
Copa de 2014.

Um amigo do futebol?
Sandro, zagueiro que jogou no Botafogo.

Um frango?
Contra Paysandu, pela Copa dos Campeões.