Meia aposta que time ganhará corpo e padrão, mas não estipula um prazo. Já Renato projeta Copa do Brasil como um momento de amadurecimento
As vaias ouvidas ao fim do empate com o Nova Iguaçu, no último domingo, em Moça Bonita, contrastaram com os aplausos e a sensação de otimismo não muito antes, após o Botafogo ter estreado no Carioca com triunfo sobre o Resende, por 3 a 1, no Engenhão. Essa variação de humor é vista com tranquilidade no clube, ainda que os jogadores peçam mais compreensão ao trabalho, iniciado há menos de um mês com Oswaldo de Oliveira.
O gramado em Bangu segue como um dos vilões, mas o meia Andrezinho admite que a evolução para fugir das armadilhas vai precisar acontecer. E no tempo certo.
Andrezinho pede paciência aos torcedores alvinegros (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
- Ninguém espera perder ponto, mas é normal, no começo de temporada, termos dificuldades. Todos vã
o passar por isso. É preciso ressaltar que estamos enfrentando equipes com o propósito de defender. Já sabíamos que seria assim, só que é muito mais fácil destruir do que construir. Não estamos felizes, mas o torcedor tem que entender que o trabalho está sendo bem feito. Ele fica impaciente, mas nosso foco do dia a dia está no Botafogo. Com o passar dos jogos, ganharemos corpo e padrão. Tenho certeza de que o ano será de sucesso - cravou ele, para depois analisar.
- No futebol, não há prazo. Se pegarmos o primeiro jogo, tínhamos três ou quatro treinos com bola e deu certo, as coisas fluíram. Até porque há qualidade e o entrosamento se pega também na conversa, no instinto. Agora, em estádios menores muda de figura. Há muito tempo não vou à Madureira, mas imagino que o campo não tenha mudado de dimensão. Isso facilita para os pequenos. Vamos ter de ser mais inteligentes para superar.
O volante Renato também prega a cautela e cita a Copa do Brasil como um provável momento final de amadurecimento em campo. A competição começa no dia 14 de março e, simultaneamente, a Taça Rio estará em disputa.
- Temos muito a melhorar. Estamos pegando a forma de o treinador trabalhar. O torcedor sabe, e nós também. Quando chegar a Copa do Brasil, esperamos estar bem melhores fisicamente, em especial, tendo bom ritmo de jogo. Os outros rivais estão enfrentando partidas decisivas já desde agora, como o Flamengo, e isso é ainda mais complicado - acredita.