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Dirigente ressalta importância de o clube lucrar com o Engenhão



Dirigente ressalta importância de o clube lucrar com o Engenhão


Vice de finanças, Cláudio Good mostra caminhos para o Botafogo deixar de ter prejuízo financeiros com o estádio a partir de 2009


Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM
Cláudio Good diz que Botafogo pode faturar no Engenhão com eventos fora do futebol


Não será apenas de cortes que nova diretoria do Botafogo viverá. Um dos principais objetivos da gestão de Maurício Assumpção, que assume a presidência em 2 de janeiro, será fazer dinheiro. E para isso, existe uma grande mobilização para que o Engenhão comece a render frutos, e não apenas despesas, como vem acontecendo.

De acordo com Cláudio Good, que será o vice de finanças, o Engenhão custa ao Botafogo R$ 400 mil mensais, incluindo a mensalidade paga à Prefeitura do Rio de Janeiro e as contas de consumo de gás e luz, por exemplo. Por isso, uma das metas da nova diretoria é criar meios para que o estádio arrecade uma renda que vá muito além da venda de ingressos para os jogos de futebol.

- O Engenhão é um dos grandes produtos que o Botafogo tem para vender. Não podemos nos restringir a cerca de 30 partidas. É preciso investir em bares, restaurantes, um programa de sócio-torcedor que garanta uma renda mensal, venda de carnês e outros eventos. Por exemplo, quanto o clube lucraria com um show da Madonna, por exemplo? - questiona Cláudio Good.

Ainda de acordo com o dirigente, o corte no orçamento estipulado pela nova diretoria será de 30%, reduzindo os gastos de R$ 67 milhões para R$ 47 milhões. Mas segundo Cláudio Good, somente a restrição orçamentária não será suficiente para dar saúde financeira ao Botafogo.

- Precisamos da entrada de investidores e também buscar outras receitas. Não podemos pensar apenas na reformulação do elenco - explica o dirigente.