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Marcos Portella pode sair da chapa e criar oposição




Marcos Portella pode sair da chapa e criar oposição


Vice-geral reclama de acordo descumprido. Assumpção diz que não está mais em suas mãos

André Casado



RIO DE JANEIRO

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A três dias de realizar o pleito que definiria Maurício Assumpção como presidente do clube, a chapa Botafogo Total pode ter uma séria baixa, que, inclusive, criaria nova corrente política. Descontente com a indicação de Gustavo Noronha para ser o vice-presidente jurídico, Marcos Portella, nomeado mais uma vez como vice-geral, reclamou que já havia um acordo para que ele assumisse a função.

Uma falha de comunicação parece ter criado todo o problema. Assumpção desconhecia a opção de Portella e, por essa razão, já prometera o cargo a outra pessoa. De qualquer forma, o vice-geral, que há 20 anos é procurador do Município, resolverá a questão com o Movimento Carlito Rocha, grupo ao qual pertence, nesta terça-feira, e responderá se segue na chapa ou não.

- Não quero ele saia, mas não cabe mais a mim. Já conversamos sobre isso e agora ele definirá com seu grupo. Acredito que o trabalho possa ser feito dessa forma, sem que o Portella exerça ambas as funções. Não fiz nada errado. Apontar as vice presidências é uma atribuição minha - disse Assumpção.

Caso a junta eleitoral dê o aval, é possível, mesmo às vésperas da eleição, criar nova chapa. Considerando-se o posicionamento dos dirigentes alvinegros antes da unificação política, é provável que Marcos Portella fique somente com o apoio de Ricardo Rotenberg, pois Montenegro e Bebeto de Freitas já acenaram com a simpatia a Assumpção. Vice de finanças, a posição de Cláudio Good ainda estaria neutro à disputa.