Bota perde, prejudica o Vasco, e Figueirense ainda respira
Time catarinense faz 3 a 1 no Engenhão e ainda sonha com a Série A
GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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Alexandre Cassiano/O Globo
Jorge Henrique não conseguiu ajudar o Bota Sem ambição no Campeonato Brasileiro, o Botafogo poderia ter ajudado o Vasco se tivesse perdido menos gols e fizesse o seu dever de casa. Mas o Figueirense mostrou garra e conquistou a vitória por 3 a 1 no Engenhão, dando um passo importante na luta contra o rebaixamento, faltando uma rodada para o fim da competição.
Com o resultado, a equipe catarinense chegou a 41 pontos, está na 17ª posição e vai pegar o Internacional em Florianópolis na última rodada. O Botafogo sem mantém em nono, com 50 pontos, e novamente cumprirá tabela enfrentando o Palmeiras em São Paulo.
Apesar da necessidade do Figueirense de vencer para tentar escapar do rebaixamento, e para isso contando com a presença de um bom número de torcedores no Engenhão, foi o Botafogo quem pressionou desde o início da partida. O time carioca usava a velocidade para pressionar o adversário, que deixava espaços ao sair ao ataque.
No entanto, o Botafogo cometia falhas exatamente no momento de concluir. A pequena torcida que compareceu ao estádio levantou-se pela primeira vez aos 24 minutos, quando Lucio Flavio avançou pelo lado esquerdo e cruzou. Lucas Silva falhou na conclusão e a bola ficou para Jorge Henrique, que chutou duas vezes até Wilson salvar.
Logo em seguida, o Botafogo uma outra grande chance, após novo cruzamento de Lucio Flavio. Zárate cabeceou, e Wilson espalmou. A bola ainda tocou no travessão. O argentino ainda desperdiçou boa oportunidade aos 32 minutos, quando recebeu dentro da grande área, mas chutou para fora. À beira do campo, o técnico Pintado extravasava o seu nervosismo, gritando muito com todos os jogadores do Figueirense.
O Vasco estava especialmente interessado na partida, pois contava com um tropeço do Figueirense para sair da zona de rebaixamento. Mas enquanto fazia a sua parte vencendo o Coritiba, o time cruzmaltino tomava conhecimento da superioridade do time catarinense, que se aproveitava do comportamento displicente do Botafogo para abrir vantagem.
Aos sete minutos, após boa jogada pela esquerda, Diogo tocou para o gol e abriu o placar. Mas a felicidade e a esperança do Figueirense foram ainda maiores quando Cleiton Xavier avançou pela direita e cruzou. Tadeu chutou na trave, e a bola sobrou para Jairo completar, fazendo 2 a 0.
A torcida perdeu a paciência, e vaiou muito o lateral-esquerdo Triguinho, que foi substituído por Alexandro e, mesmo não tendo motivos para isso, deixou o campo lentamente, como se o Botafogo estivesse vencendo.
O Alvinegro carioca finalmente acordou, e marcou o seu gol aos 22. Zárate recebeu na frente e se enrolou dentro da área. A bola sobrou para Alexandro, que emendou um chute forte para marcar o seu primeiro gol com a camisa do Botafogo.
Mas antes que o Botafogo chegasse mais perto do empate e ajudasse o Vasco, o Figueirense decretou a vitória. Após um ataque rápido pela esquerda, a bola foi cruzada e ficou com tarde, que pegou um chute forte para marcar o terceiro, aos 36 minutos.
Até o encerramento da partida, o Figueirense ainda teve uma boa chance de marcar com Marquinho, que perdeu o gol depois de driblar Renan duas vezes. Zárate teve outra boa oportunidade, mas mostrou que estava mesmo sem qualquer pontaria.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 0 x 0 FIGUEIRENSE
Renan, Alessandro, Emerson(Luciano Almeida), Andre Luis e Triguinho (Alexandro); Leandro Guerreiro, Diguinho, Lucio Flavio e Lucas Silva; Jorge Henrique e Zárate.
Wilson, Anderson Luís, Alex, Bruno Perone e William Matheus; Leandro Carvalho (Ramon), Diogo(Asprilla), Marquinho e Cleiton Xavier; Rafael Coelho(Jairo) e Tadeu.
Técnico: Ney Franco. Técnico: Pintado.
Gols: Diogo, aos 7, Jairo, aos 11, Alexandro, aos 22 minutos do segundo tempo
Cartão amarelo: Alex (Figueirense).
Público:3.106 pagantes. Renda: R$ 29.225,00
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 30/11/2008.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).