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Fogão quer craques com identidade

Sérgio Mello


Luis Guilherme tem seguido os passos de Renan e passado pelas seleções brasileiras de base
Rio de Janeiro

- Não seria exagero nenhum afirmar que Ney Franco está com ‘um olho na missa e outro no vigário’. Além da preocupação de treinar o time para os últimos jogos contra o Figueirense, hoje, e Palmeiras, no próximo domingo, o treinador também faz anotações para delinear os jogadores para a próxima temporada.

Ney Franco, que renovou contrato até 31 de dezembro de 2009, vem conversando diariamente com o novo ‘homem forte’ do Botafogo, André Silva.

O treinador já apresentou alguns nomes, e o dirigente está empenhado em atender aos pedidos. No entanto, André Silva adiantou que o primeiro passo é quitar as dívidas com os jogadores e funcionários. A partir daí, buscar renovar os contratos dos atletas que interessam, para só após isso tratar de fazer as contratações solicitadas.Devido a isso, a solução mais imediata para Ney Franco são as categorias de base. Tanto isso é verdade que o treinador esteve presente, ontem, no Estádio Leônidas da Silva, em Teixeira de Castro, para acompanhar o jogo entre Bonsucesso e Botafogo, pelas quartas-de-final do Torneio Octávio Pinto Guimarães (OPG) de Juniores.

Acompanhado do vice de futebol André Silva e o futuro presidente Maurício Assumpção, o intuito de Ney Franco foi observar os novos valores da beira do campo.O zagueiro Alex, o cabeça-de-área Jougle e o atacante Diego Maradona.

Vale lembrar que o goleiro Luís Guilherme, 16 anos, o volante Wellington Júnior, 19, e o atacante Laio, 19, já estão no grupo de profissionais.

O treinador tem olho clínico para garimpar novas jóias, como fez no Atlético Mineiro, durante três temporadas, e no Cruzeiro, realizando este trabalho por nove anos. Assim, o treinador terá como uma das prioridades o olhar mais carinhoso para os garotos alvinegros.

Sem falar na crise financeira intermitente, gerar novos jogadores e colocar a ´fábrica de craques de Marechal Hermes' funcionando como um passado Glorioso do Botafogo.

"Em primeiro lugar, busco a qualidade técnica, independentemente da posição. O ideal é que o jogador tenha o perfil atlético para estar entre os profissionais, mas também pode ser alguém que precise de uma preparação dentro do grupo principal para ser lançado futuramente. A estrutura não é a ideal (Marechal Hermes), mas alguns jogadores estão surgindo, e isso é bom começo", conclui Ney Franco.