Por Cahê Mota Rio de Janeiro
Os gols sofridos pelo Fluminense no empate por 2 a 2 com o Argentinos Juniors, quarta-feira, no Engenhão, pela primeira rodada do Grupo 3 da Libertadores, irritaram o torcedor. Entretanto, os jogadores tentam encarar com naturalidade o fato de terem sido vazados duas vezes de cabeça pelo baixinho Niell, de apenas 1,62m. O goleiro Diego Cavalieri, por exemplo, minimizou a altura do adversário, e lembrou outro baixinho que também costumava aprontar pelas alturas.
- Não é porque o cara tem 1,60m que não vai fazer gol de cabeça. Cansamos de ver o Romário marcar assim. Quando se tem uma bola parada, como no primeiro gol, não são só os zagueiros que estão na área. Futebol é um todo.
O camisa 1 do Fluminense aproveitou para sair em defesa do setor defensivo, que sofreu 11 gols em sete jogos em 2011. Cavalieri lembrou que os zagueiros não são os únicos responsáveis por evitar gols.
- Não é questão de a defesa ter uma participação boa ou ruim. É um todo, é uma equipe. Podemos estar saindo no contra-ataque e perder a bola. Nosso time tem atletas novos, requer entrosamento. Claro que não gostamos de tomar muitos gols, mas estamos no caminho certo. Corrigindo o posicionamento dia a dia.
Ciente de que o ataque tricolor tem se destacado na temporada, o goleiro se mostrou preocupado em encontrar o mais rápido possível um equilíbrio para que a equipe deixe de lado tropeços como nos últimos dois jogos.
- A equipe tem marcado muito gol. Se encontrarmos o equilíbrio, entraremos em um caminho muito bom. Quanto mais rápido isso acontecer, melhor.
O Fluminense de Diego Cavalieri volta a campo no próximo domingo, para encarar o Madureira, às 17h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela sétima rodada da Taça Guanabara.