21/06/2012 12h40 - Atualizado em 21/06/2012 17h32
Meia ficou fora das duas derrotas e voltou para ser decisivo contra o Inter. Segundo ele, entrosamento com o treinador lhe dá vantagem no grupo
Fellype Gabriel deu coletiva na última quarta-feira,
no Bota (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
no Bota (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Fellype Gabriel ainda não sabe o que é perder no Campeonato Brasileiro. O meia desfalcou o time exatamente nas duas derrotas sofridas pelo Botafogo e retornou para ser decisivo na vitória sobre o Inter, no último sábado. Segundo o camisa 11, a receita para a regularidade é a adaptação aos métodos e ao esquema de Oswaldo de Oliveira, com quem trabalhou por dois anos no Kashima Antlers, do Japão. Essa empatia vem sendo traduzida em bons resultados e em uma vantagem sobre o restante do grupo, também aponta o jogador.
- Estou há mais tempo com o Oswaldo, já tenho isso (padrão e convicções) dentro de mim há mais de dois anos, estou acostumado e facilita. Ele pede, eu assimilo com facilidade e tento fazer. Saio um pouco na frente dos outros. Mas todos que entram - Elkeson, Vitor Júnior, Andrezinho - tentam ajudar e já tiveram sucesso nesse ano. Isso é importante para o encaixe no sistema e para o jeito que jogamos com Oswaldo - afirmou.
A obediência tática de Fellype Gabriel é frequentemente enaltecida pelo chefe. Tanto que já foi utilizado como segundo volante, substituindo Renato na final da Taça Rio, contra o Vasco, em abril. Em outra frente, sobre o mesmo rival, marcou três gols, provando seu faro de artilheiro.
- Sempre que estou dentro de campo, ataco e defendo com a mesma volúpia. O futebol de hoje precisa disso - define o meia, que roubou três bolas, sofreu cinco faltas e finalizou a gol duas vezes no Beira-Rio, garantindo o posto de mais versátil entre os que entraram em campo.
Ao todo, o jogador participou de duas das cinco derrotas do Glorioso na temporada. Sua fase atual se assemelha ao caso de Andrezinho na época das decisões do primeiro semestre. Mesmo sem ser brilhante, os números dizem que a equipe sentiu falta de seu camisa 10, pois as eliminações ocorreram em sua ausência. Frente ao Inter, fez seu primeiro gol pelo no ano.
Em quarto lugar, o Botafogo enfrenta a Ponte Preta, domingo, no Engenhão.
