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Riscos de sequela

Hemorragia cerebral foi estancada, e a circulação, restabelecida. Mas técnico ainda corre risco de morte
Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Após três horas e meia, a cirurgia do técnico Ricardo Gomes chegou ao fim e foi considerada bem-sucedida pelos médicos. Segundo as primeiras informações, a hemorragia no cerébro ocorrida em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral) foi estancada, e a circulação, restabelecida. Ele será submetido a uma tomografia e encaminhado à UTI. O médico José Antônio Guasti realizou o procedimento no Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele não deu entrevistas. Quem falou sobre o caso foi Clóvis Munhoz, médico do Vasco que acompanha todo o caso. Segundo ele, o caso é grave e ainda há risco de morte, apesar de a cirurgia ter sido alentadora. 

- Foi tudo dentro do esperado. A impressão do doutor que o operou foi a melhor possível. O coágulo foi drenado. O quadro é favorável e agora as próximas 72 horas serão decisivas para avaliar e consolidar o quadro clínico, isso quer dizer sequelas ou não - disse Clóvis.

 Apesar de ainda ser cedo para prognósticos, o médico do Vasco disse que qualquer possível sequela no pós-operatório pode ser revertida com fisioterapia.

Ricardo Gomes deve seguir no hospital entre oito e dez dias. De acordo com Munhoz, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, e está relacionado aos movimentos do braço direito e também à fala.

O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.

info AVC / AVE Ricardo Gomes - 5 (Foto: ArteEsporte)