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Depois da conversa, Botafogo fica na torcida por permanência de Joel

Gerente de futebol afirma que nesta terça-feira o clube saberá decisão do treinador, que coloca em dúvida seu futuro no Alvinegro

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Joel Santana na derrota do Botafogo para o Vasco (Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo) 
Joel Santana, com Éverton, durante a derrota para o
Vasco (Foto: Fernando Maia / Agência O Gobo)
 
Se Joel Santana coloca em dúvida sua permanência, o Botafogo demonstra a certeza de que deseja mantê-lo. No início da tarde desta segunda-feira o treinador esteve em General Severiano para conversar com integrantes da diretoria. Durante o almoço, mostrou sua tristeza com as hostilidades de torcedores durante a derrota por 2 a 0 para o Vasco, no último domingo, mas não teria colocado o cargo à disposição. Já o Alvinegro garante ter feito tudo o que está ao seu alcance para que o treinador permaneça.

Por isso, o Botafogo sabe que ainda não pode comemorar a permanência e nem iniciar a busca por um novo nome. Ainda na noite desta segunda-feira e antes do treino da manhã desta terça-feira, as conversas definirão o futuro de Joel Santana, dentro ou fora de General Severiano.

Ao contrário do que normalmente acontece, Joel Santana não esteve em General Severiano durante o treino da tarde desta segunda-feira. Um dia depois das partidas, o técnico costuma permanecer em sua sala durante a atividade dos reservas no campo e dos titulares na musculação. No entanto, ele esteve no clube apenas na hora do almoço e depois retornou à sua casa.

- Conversamos hoje sobre diversos assuntos e definimos que tudo seria desenvolvido até terça para que fosse tomada uma decisão. A mágoa do Joel é grande, mas em primeiro lugar está a relação dele com o Botafogo. Estará aqui amanhã de manhã e tudo o que for feito será de comum acordo. Nada de forma unilateral - afirmou o gerente de futebol Anderson Barros.

O dirigente creditou ao calor da derrota e das hostilidades a indecisão de Joel Santana em permanecer, ou não, no clube. Assim, acredita que, após conversas nesta segunda e na terça, o treinador decidirá seguir o trabalho que está perto de durar 14 meses.

- Não tem por que o Joel não ficar. Nossa relação é a melhor possível. Houve dificuldades que vêm sendo superadas e acredito que ele disse tudo em tom de desabafo – observou Anderson Barros.