Goleiro afirma não adotar a postura de marqueteiro, garante estar feliz no Alvinegro e se mostra confiante em novas chances na Seleção Brasileira
Na última quarta-feira, o Botafogo saiu de campo lamentando o empate em 1 a 1 com o Bangu. No entanto, a sensação também foi de que, se não fosse Jefferson, o cenário seria pior. Se admitiu a frustração pelo resultado, o goleiro ao mesmo tempo mostrou-se satisfeito com o dever cumprido pelas grandes defesas, incluindo a de pênalti (veja lances no vídeo ao lado).
- Procuro manter a regularidade em todas as partidas. Independentemente do resultado, procuro analisar como foi o meu trabalho. O goleiro é único que pode ser individualista no bom sentido, pois precisa defender o tempo todo. É preciso ter sempre autocrítica - explicou.
Desde o retorno ao Botafogo, durante o Campeonato Brasileiro de 2009, Jefferson vem sendo um dos destaques da equipe. Segundo ele, muito desta boa fase permanente se deve ao ambiente vivido no clube.
- Estou feliz no Botafogo, e isso vem fazendo a diferença. Quando o jogador está satisfeito no clube e se identifica com os torcedores, as coisas dão certo - destacou ele, lembrando também a importância do preparador de goleiros Flávio Tenius.
O reconhecimento conquistado no Alvinegro carioca se estendeu à Seleção Brasileira. Integrante da maior parte das convocações de Mano Menezes desde o ano passado, Jefferson ficou fora da lista para o amistoso contra a França, na próxima quarta-feira, assim como os demais atletas que atuam no país. O goleiro, entretanto, se mantém tranquilo e consciente de que continua a ser observado.
- Pelo que fiz nos treinos com a Seleção, estou confiante e sei que as portas continuam abertas. Não é meu perfil forçar nada pela imprensa. Vou continuar trabalhando para voltar e estarei pronto quando o momento chegar.
O mesmo comportamento se dá em relação à condição de capitão da equipe. Hoje, a braçadeira pertence a Marcelo Mattos, com Loco Abreu como segunda opção. Jefferson garante não ver esta questão como uma de suas prioridades.
- Sou muito discreto e não gosto de chamar a atenção. Muitos falam que depois da saída do Lucio Flavio e do Leandro Guerreiro, eu deveria ser o capitão. Até mesmo o Marcelo Mattos disse que, por ele, o capitão seria eu. Fico feliz por isso, mas não é o meu objetivo. Prefiro aparecer menos como marqueteiro e mais pelo meu talento - frisou.
- Sou muito discreto e não gosto de chamar a atenção. Muitos falam que depois da saída do Lucio Flavio e do Leandro Guerreiro, eu deveria ser o capitão. Até mesmo o Marcelo Mattos disse que, por ele, o capitão seria eu. Fico feliz por isso, mas não é o meu objetivo. Prefiro aparecer menos como marqueteiro e mais pelo meu talento - frisou.