No primeiro jogo do confronto pela Copa Sul-Americana, Furacão e Alvinegro ficam no 0 a 0 em Curitiba
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Curitiba
Agência/Agência Estado
Manoel, do Atlético-PR, e Fahel, do Botafogo, disputam bola no alto
O confronto de volta acontecerá no dia 16, no Engenhão, e quem vencer se classifica para enfrentar o Emelec, do Equador, nas oitavas de final. Novo empate em 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, e, caso haja igualdade com gols, o time paranaense segue na competição.
Poucas chances de gol
A torcida que encheu a Arena da Baixada procurou fazer a sua parte, mas, dentro de campo, o Atlético não pressionou o Botafogo da forma esperada. A equipe da casa usava a velocidade, mas não mostrava a inteligência necessária para criar chances reais de gol. A maior parte delas acontecia tirando proveito dos erros alvinegros.
O Botafogo mostrava clara falta de entrosamento, o que acentuava os erros de passe. A equipe mostrava uma postura firme, correndo muito e marcando bem os ataques do Atlético. No entanto, pecava no momento de atacar, com os jogadores se precipitando quando chegavam próximos da área adversária.
Com esse panorama, foram poucas as chances claras de gol. A melhor delas foi do Atlético, aos 31 minutos, quando Alex Mineiro recebeu fora da grande área, passou por Eduardo e mandou uma bomba. Flávio voou em seu ângulo esquerdo para defender. O goleiro, aliás, mostrou personalidade na primeira etapa, mostrando segurança a uma defesa que dava muitos espaços.
Nos acréscimos, Laio perde grande chance para o Botafogo
O Atlético voltou para o segundo tempo disposto a exercer a pressão não conseguiu fazer nos primeiros 45 minutos. Mas o Botafogo continuava apostando nos contra-ataques e se posicionava bem defensivamente. Logo no início da segunda etapa, Estevam Soares lançou Thiaguinho, substituindo Léo Silva, que além de atuar improvisado na lateral direita, estava pendurado com o cartão amarelo.
Com o passar dos minutos, os reservas do Botafogo foram sentindo a falta de ritmo de jogo e mostrando cansaço. Com dores na coxa direita, Gabriel precisou ser substituído. A marcação alvinegra caiu de rendimento, e o Atlético-PR passou a ter mais espaços para chegar ao ataque. No entanto, o time da casa continuava a mostrar pouca objetividade, sem criar muitas chances de perigo.
E foi do Botafogo a primeira grande chance da segunda etapa, aos 31 minutos. Após uma troca de passes, Renato recebeu cruzamento de Victor Simões pela esquerda e cabeceou. A bola passou rente ao travessão do goleiro Galatto. Neste momento, a equipe carioca tinha a postura clara de valorizar a posse de bola e, quando possível, retardar o andamento da partida.
Nos minutos finais, entre pedidos de raça e gritos de incentivo, o Atlético-PR pressionou o Botafogo, mas quem teve a grande oportunidade da partida foi o Botafogo. Aos 47 minutos, Jônatas deixou Laio frente a frente com Galatto, mas o atacante desperdiçou, chutando em cima do goleiro. Era mesmo noite de 0 a 0.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 0 x 0 BOTAFOGO
Galatto, Manoel, Nei e Chico; Wesley, Valencia, Rafael Miranda (Gabriel Pimba), Paulo Baier e Márcio Azevedo (Raul); Marcinho e Alex Mineiro (Wallyson). Flávio, Emerson, Teco e Eduardo; Léo Silva (Thiaguinho), Fahel, Jônatas, Renato e Gabriel (Wellington); Ricardinho (Laio) e Victor Simões.
Técnico: Antônio Lopes.
Técnico: Estevam Soares.
Cartões amarelos: Márcio Azevedo, Wesley, Valencia (Atlético-PR); Léo Silva, Teco, Victor Simões, Jônatas, Laio (Botafogo).
Público: 14.388 pagantes (15.280 presentes).
Renda: R$ 363.628,00.
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
Data: 02/09/2009.
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa/SP).
Auxiliares: Alessandro Rocha Matos (Fifa/BA) e Erich Bandeira (Fifa/PE).