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Longe de protestos, Botafogo ganha apoio de torcedor solitário no Equador

Único representante da torcida recebe com incentivo jogadores que chegaram a Guaiaquil após 13 horas de viagem

Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil, Equador

O Botafogo deixou o Rio de Janeiro na última segunda-feira ainda tendo em mente os ecos do violento protesto da torcida sofrido no Engenhão após a derrota por 3 a 1 para o Vitória. Depois de 13 horas de viagem e mais uma hora na lenta fila de imigração, a equipe desembarcou na cidade de Guaiaquil sendo recebida com um simples, mas sincero apoio.



Leandro Guerreiro posa com o torcedor Luiz Oliveira em Guaiaquil com uma bandeira do Botafogo

Luiz Oliveira foi o único representante da torcida do Botafogo a receber os jogadores alvinegros no Aeroporto Internacional de Guaiaquil, por volta das 23h30m locais (1h30m de Brasília). Ele, que está no Equador desde o último domingo, conversou com alguns atletas, mas apenas com palavras de incentivo antes da partida contra o Emelec, que acontece nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

- Não fiz uma viagem longa como essa para protestar. Se isso acontecer, tem de ser no Engenhão. O Botafogo está numa disputa por título, e neste momento qualquer apoio é importante, mesmo que seja de apenas uma pessoa. Os jogadores estão precisando disso - afirmou Luiz Oliveira, que também foi o único representante da torcida alvinegra na partida da equipe contra o América de Cáli, na Colômbia, pela Sul-Americana de 2008.

A chegada do Botafogo foi muito concorrida pela imprensa local, que quis saber qual era o estado de espírito do grupo após a derrota na última rodada do Brasileirão e dos problemas internos, que levaram ao afastamento de Jônatas e Eduardo após uma discussão com o coordenador de futebol, Márcio Touson, no vestiário.

- Foi um problema interno que está resolvido. Estou sempre do lado do Botafogo, e defendo o clube acima de tudo - limitou-se a dizer o coordenador no desembarque da equipe no Equador.